Amigos, é bom espalhar esses 8 argumentos irrefutáveis, porque os jornalistas aloprados do PIG voltaram a fazer campanha para derrubar a Ministra Dilma com o assunto dossiê. Voltou aos blogs do PIG cheio de veneno aloprado.
Depois das excelentes explicações de Tarso Gerno (ver nota abaixo), o PIG, rebaixado, procura uma repescagem, para tentar convencer os dois neurônios, tico e teco, de seus fiéis leitores, fingindo que não são curral eleitoral demo-tucano, e não participaram de um ardiloso esquema aloprado com os tucanos para derrubar a ministra Dilma.
O PIG insiste em ofender a inteligência de seus interlocutores com a tese de dossiê para intimidar / ameaçar / constranger a oposição (já evitam a palavra chantagear).
O tese é facilmente refutada, como num jogo dos 8 erros, pelas razões:
1) FHC e sua corte sabem o que gastaram quando estavam no Palácio do Planalto. Sabem que estes dados com notas fiscais existem nos arquivos à disposição do governo atual.
Se objetivo como diz a imprensa seria chantagear (ou constranger) com informações, qual o sentido em fazer uma planilha para apenas exibir dados que FHC e sua côrte estão cansados de saber que existem e quais são?
Bastaria dizer verbalmente: olha se vocês quebrarem o sigilo de Lula na presidência, os de FHC também serão quebrados.
Pois isso foi feito à luz do dia, dentro da luta política normal, registrado nos anais do Congresso: a base governista conseguiu que o próprio requerimento da CPMI incluísse o período de investigação desde 1998.
A partir desse momento a tese de fazer uma planilha com o objetivo de constranger ou chantagear caiu por terra completamente. Foi mera invenção do PIG+Demos+Tucanos.
2) Chantagem é quando você tem informações que se reveladas incriminam o outro e não você. Qual o sentido que chantagear usando informações sigilosas que se reveladas incriminam o chantageador e não o outro?
3) Não faz sentido dossiê contra FHC. Faria sentido dossiê contra José Serra.
FHC seria o candidato tucano dos sonhos que qualquer governista gostaria de enfrentar em 2010. Não tem sentido fazer dossiê contra ele, pois não tem perspectiva eleitoral nenhuma. Serra e Aécio são os candidatos tucanos a serem batidos. Aécio era apenas deputado Federal. Mas Serra era Ministro de FHC, logo os gastos de Serra nas contas B estão disponíveis para a Casa Civil. Se fizessem um dossiê, jamais deixariam Serra fora dele.
4) Pra quê fazer uma planilha, fotografar a tela do computador, se bastava fotografar uma nota fiscal constrangedora?
Se a intenção fosse constranger, bastaria vazar uma foto de uma nota fiscal, digamos, de um produto de borracha de sex-shop (como já foi noticiado existir), para causar mais constrangimento, do que qualquer planilha.
5) A oposição questionou a qualidade e quantidade de gastos das despesas presidenciais. É natural que a Casa Civil faça um levantamento de uma série histórica para comparar períodos e padrões de gastos, até para ver se o governo atual está realmente cometendo extravagâncias, se comparados ao anterior. Eu faria, você faria, qualquer um que estivesse ali faria este levantamento. É o normal a fazer, até para se justificar. Erenice admitiu isso, Dilma admitiu isso: na própria carta à Veja escreveu que a revista teve acesso à extratos do banco de dados e fez ilações. Daí a afirmar que é um dossiê para intimidar a oposição, é um teste de hipóteses aloprado por conta da Folha, da Veja e do resto do PIG.
6) O levantamento acima, se feito, precisaria de informações que ainda não estão informatizadas no SUPRIM, como disse a Ministra. O encarregado de tal levantamento poderia fazê-lo anotando em papel manuscrito, ou usando uma planilha, já que dispõe de um microcomputador. Não existe em um trabalho destes, nenhum dossiê para intimidar. Seria apenas o método de trabalho que o encarregado usou para fazer tal levantamento.
7) Ainda que este levantamento tenha sido vazado da Casa Civil sem tirar nenhuma letra, o próprio conteúdo insosso das planilhas apresentadas nos jornais seria um rascunho, em formato e conteúdo completamente impróprio para ser apresentado como um dossiê capaz de intimidar. Os jornalistas aloprados teriam até o direito de suspeitar ser aquilo o embrião de um dossiê intimidador (teste de hipótese ao gosto do freguês), mas nunca um dossiê intimidador.
8) O PIG primeiro acusou Dilma de mentir. Depois atenuou, acusando de "comunicar-se mal", "apresentar contradições". Simbolicamente, o PIG espalhou "minas" (bombas explosivas) em torno de toda a Casa Civil, à espera que Dilma pisasse. O tempo todo deturparam suas palavras. Dilma atravessou o campo minado, sem pisar em nenhuma bomba.
Para se ter uma idéia, caso ela mostrasse outra versão das informações sigilosas para contradizer ou confirmar a Folha ou a Veja, pronto! Teria pisado na "mina terrestre" do PIG. Aí ela é quem teria vazado informações sigilosas, para deleite da oposição.
É com isso que os aloprados do PIG não se conformam. Mas a tese de dossiê para constranger é muito fraca. O raciocínio não fecha. Nem o tico e o teco do leitor mais obtuso do PIG está conseguindo acreditar mais nisso.
É duro para a oposição e PIG admitir, depois que fizeram sua aposta em testar a hipótese de dossiê, mas a Ministra Dilma falou a verdade o tempo todo: não fez dossiê para intimidar, e o que foi levantado eram informações para dotar de informações o governo diante de uma CPI se necessário, conforme Senadores da própria oposição já haviam apresentado requerimento à Casa Civil tempos atrás.
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