Recebi essa matéria do jornalista e blogueiro André Dedine e gostaria de compartilhar com vocês. Eu sei, o texto é longo, mas leiam, é muito interessante. Apenas um resumo aqui para vocês... A imprensa é necessária e tem de ter liberdade para informar, mas não deve e não pode tomar partidos, defender grupos e tentar pautar as instituições republicanas
“O Partido da Imprensa combate tudo aquilo que possa dividir as riquezas deste País, no que tange à redistribuição de renda. Quase todos programas sociais implementados no Brasil não tiveram, pelo menos em um primeiro momento, a simpatia da imprensa. Além disso, ela combateu políticas independentes e desenvolvimentistas implementadas por Getúlio Vargas e por Juscelino Kubitschek, de maneira dura e cruel. Para se ter uma idéia da desfaçatez e da insensatez do Partido da Imprensa, ela combateu a criação da Petrobras, da Vale do Rio Doce e das leis trabalhalhistas — a CLT. Em compensação, apoiou o golpe militar de 1964, aliou-se sempre à UDN de Carlos Lacerda, partido que representava os empresários e parte da classe média de perfil conservador que, posteriormente, transformou-se em Arena no governo militar, depois PDS para, finalmente, virar PFL que, agora passou a se chamar Democratas — o DEM.”
“Como a direita brasileira não tem voto, tanto que sempre andou a reboque de partidos de centro e de centro esquerda, o DEM (PFL), por exemplo, aliou-se a Fernando Collor e a seu minúsculo PRN. Em 1994, teve de se aliar ao PSDB para chegar ao poder, com seu vice-presidente Marco Maciel, o que foi ratificado nas eleições de 1998. Antes, o DEM, que é a UDN, chegou, enfim, ao poder, em 1964, por meio de um golpe militar que derrubou um presidente constitucional. Todos esses fatos tiveram o apoio do Partido da Imprensa, que é empresarial e apoia e sempre apoiou políticas econômicas artificiais como o é o neoliberalismo, que fracassou e hoje até o FMI, guardião desse fracasso, avisa aos maus navegantes, como ele, que vai modificar seu processo de “ajuda”, de “coordenação” e de “fiscalização” das políticas públicas, econômicas e financeiras receitado aos países pobres e em desenvolvimento.”
“...Os “inimigos” da imprensa burguesa geralmente são os políticos que têm uma visão soberana em relação ao país que administram e acreditam em idéias e ideais que qualifiquem os homens como iguais. São politicos que elaboram e adotam programas distributivistas. ....Tudo o que é feito em prol do povo, os homens e mulheres de imprensa, os que ocupam cargos de mando, chamam de populismo. Mas tiveram a insensatez e a ignorância política em defender o neoliberalismo, que fracassou de forma inapelável e retumbante. Até mesmo jornalistas considerados experientes como o Renato Machado e a Renata Vasconcellos do “Bom Dia Brasil” da “TV Globo” saudaram, da forma mais imprudente e capciosa possível, o golpe sofrido, em abril de 2002, pelo presidente constitucional da Venezuela, Hugo Chávez, que foi, inclusive, absurdamente seqüestrado, com o apoio da CIA do governo de George Walker Bush, que se antodenomina o “senhor da guerra”. Aqui você lê o texto completo
“O Partido da Imprensa combate tudo aquilo que possa dividir as riquezas deste País, no que tange à redistribuição de renda. Quase todos programas sociais implementados no Brasil não tiveram, pelo menos em um primeiro momento, a simpatia da imprensa. Além disso, ela combateu políticas independentes e desenvolvimentistas implementadas por Getúlio Vargas e por Juscelino Kubitschek, de maneira dura e cruel. Para se ter uma idéia da desfaçatez e da insensatez do Partido da Imprensa, ela combateu a criação da Petrobras, da Vale do Rio Doce e das leis trabalhalhistas — a CLT. Em compensação, apoiou o golpe militar de 1964, aliou-se sempre à UDN de Carlos Lacerda, partido que representava os empresários e parte da classe média de perfil conservador que, posteriormente, transformou-se em Arena no governo militar, depois PDS para, finalmente, virar PFL que, agora passou a se chamar Democratas — o DEM.”
“Como a direita brasileira não tem voto, tanto que sempre andou a reboque de partidos de centro e de centro esquerda, o DEM (PFL), por exemplo, aliou-se a Fernando Collor e a seu minúsculo PRN. Em 1994, teve de se aliar ao PSDB para chegar ao poder, com seu vice-presidente Marco Maciel, o que foi ratificado nas eleições de 1998. Antes, o DEM, que é a UDN, chegou, enfim, ao poder, em 1964, por meio de um golpe militar que derrubou um presidente constitucional. Todos esses fatos tiveram o apoio do Partido da Imprensa, que é empresarial e apoia e sempre apoiou políticas econômicas artificiais como o é o neoliberalismo, que fracassou e hoje até o FMI, guardião desse fracasso, avisa aos maus navegantes, como ele, que vai modificar seu processo de “ajuda”, de “coordenação” e de “fiscalização” das políticas públicas, econômicas e financeiras receitado aos países pobres e em desenvolvimento.”
“...Os “inimigos” da imprensa burguesa geralmente são os políticos que têm uma visão soberana em relação ao país que administram e acreditam em idéias e ideais que qualifiquem os homens como iguais. São politicos que elaboram e adotam programas distributivistas. ....Tudo o que é feito em prol do povo, os homens e mulheres de imprensa, os que ocupam cargos de mando, chamam de populismo. Mas tiveram a insensatez e a ignorância política em defender o neoliberalismo, que fracassou de forma inapelável e retumbante. Até mesmo jornalistas considerados experientes como o Renato Machado e a Renata Vasconcellos do “Bom Dia Brasil” da “TV Globo” saudaram, da forma mais imprudente e capciosa possível, o golpe sofrido, em abril de 2002, pelo presidente constitucional da Venezuela, Hugo Chávez, que foi, inclusive, absurdamente seqüestrado, com o apoio da CIA do governo de George Walker Bush, que se antodenomina o “senhor da guerra”. Aqui você lê o texto completo
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