Está em curso na Polícia Federal a operação Naufrágio, batizada assim porque seu objetivo é identificar e "afundar" os grandes fornecedores de drogas no mundo da celebridades.
O Serviço de Inteligência da PF em São Paulo estima que um fornecedor de drogas com cerca de 150 clientes "célebres" movimente até R$ 120 mil mensais (com lucro em torno de 50%). O flagrante e detenção de um traficante em companhia de Fábio Assunção, na última quinta-feira, em São Paulo, é apenas a ponta do iceberg da megaoperação, que já tem dezenas de telefones grampeados (com a devida autorização da Justiça).
Na esteira dos grampos, a PF está identificando não só os traficantes, mas também os usuários de drogas ilícitas - especialmente cocaína e ecstasy: cantores e cantoras, esportistas, atores e até jornalistas estão na lista.
A operação é semelhante à desenvolvida no Rio, que tem identificado e detido os chamados "traficantes classe média". O objetivo da PF não é deter os usuários, considerados dependentes químicos (doentes, portanto), mas colher seus depoimentos para indiciar os suspeitos.
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