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quinta-feira, 27 de dezembro de 2007

Confiança do consumidor bate recorde em dezembro


Beneficiada pelo bom momento da economia, a confiança do consumidor disparou em dezembro. O Índice de Confiança do Consumidor (ICC), calculado pela Fundação Getúlio Vargas (FGV), subiu 5,2% no último mês do ano — quatro vezes acima da taxa de novembro (1,3%) —, atingindo 120,3 pontos em uma escala de 0 a 200. Foi o mais elevado patamar da série histórica iniciada em setembro de 2005.

O Índice de Confiança do Consumidor (ICC) atingiu em dezembro o seu mais alto nível desde o início do estudo da Fundação Getúlio Vargas (FGV), em setembro de 2005. O indicador deixou para trás o recorde anterior de 114,3 pontos, registrados em novembro, passando para 120,3 pontos na apuração mais recente, numa evolução de 5,2%

Esse aumento na confiança dos consumidores acontece tanto devido à melhora na percepção dos entrevistados quanto à situação atual, quanto na sua expectativa para os próximos meses, conforme mostra o estudo da Getúlio Vargas. O Índice de Situação Atual (ISA) subiu 9,3% nesse mês, para 121,7 pontos, e o Índice de Expectativas (IE), avançou 3,3%, para 119,7 pontos. Os dois componentes do ICC estão em seus melhores patamares históricos.

Conforme o levantamento da FGV, foi de 15,5% para 21,9% a parcela dos consumidores que consideraram como boa a condição econômica. O conjunto daqueles que avaliaram a situação como ruim diminuiu de 14,4% para 12,2%.

Sobre o futuro, o quesito que teve maior influência sobre o ICC foi a expectativa de compras de bens duráveis. O percentual de entrevistados que prevêem gastar mais subiu de 20,5% para 25,1%. No sentido oposto, passou de 23,7% para 18,1% a proporção dos que pretendem gastar menos.

A Sondagem de Expectativas do Consumidor é feita pela Fundação Getúlio Vargas em uma amostra de mais de 2 mil domicílios em sete das principais capitais brasileiras. Os dados foram coletados entre os dias 30 de novembro e 19 de dezembro.

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