A Procuradoria da República no Distrito Federal abriu ação de improbidade administrativa contra o deputado federal Raul Jungmann (PPS-PE) e mais oito pessoas com base em investigações sobre um esquema de desvio de R$ 33 milhões em recursos públicos para pagamento de contratos de publicidade no Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra), entre 1998 e 2002. Neste período, Jungmann era ministro do Desenvolvimento Agrário do governo Fernando Henrique Cardoso.
De acordo com o Ministério Público, o desvio de verba era facilitado por subcontratações sucessivas e superfaturadas e ausência de licitações e fiscalização nos contratos de publicidade. Também foram identificadas assinaturas de contratos com empresas fantasmas, compra de notas fiscais frias e pagamento por serviços não prestados.
"As provas colhidas revelam de modo claro a existência de uma verdadeira estrutura ilícita, nos moldes de uma quadrilha, destinada a dilapidar o patrimônio do Incra por meio de sucessivos desvios nos contratos de publicidade", argumentam os procuradores José Alfredo de Paula Silva e Raquel Branquinho.
Confira aqui a lista completa dos réus:
Raul Bellens Jugmann Pinto - deputado federal;
Flávia Pires Torreão - jornalista e ex-assessora do Ministério do Desenvolvimento Agrário;
Ernesto Lincoln Marinho Magalhães - servidor público federal do Incra;
Almir Freitas de Souza - servidor público federal do Incra;
Eliney Pedroso Faulstich - jornalista;
Alba Rosas Costa Chacon - representante legal da empresa RRN Comunicação;
Rebeca Scatrut - representante legal da empresa RRN Comunicação;
RRN Comunicação e Marketing S/C Ltda - Informe Comunicação;
Casablanca Comunicação e Marketing Ltda;
Juliano Torres Sales;
Artplan Comunicação S/A;
Roberto Medina - publicitário;
Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra).
Quer dizer então que o sr. Jungmann comandava uma quadrilha para desviar o dinheiro do Incra? Aquele senhor da ética?
Helena
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