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quinta-feira, 11 de janeiro de 2007

PT pode ajudar a eleger José Agripino no Senado em troca de votos para Arlindo Chinaglia na Câmara


A vitória de Arlindo Chinaglia dentro do PMDB teve efeito devastador para o futuro do Governo Lula. O PT acredita ter voltado a dar as cartas na política em Brasília. E o supra-sumo da incoerência que move as ondas políticas: O PT ressuscita junto com o PMDB tucano liderado pela trinca de deputados Michel Temer, Geddel Vieira Lima e Eliseu Padilha. Convencidos de que Chinaglia está perto de ser eleito, o PT analisa o tiro de misericórdia na candidatura de Aldo Rebelo. Propor ao PFL trocar os votos petistas no Senado pelo apoio pefelista na Câmara. O PT votaria na candidatura de José Agripino e o PFL em contrapartida ajudaria a eleger Chinaglia na Câmara. Essa proposta está em gestação e mesmo contrariando o presidente Lula deve ser formulada ao PFL - se Lula não bater na mesa e finalmente impor a sua força - ainda esta semana.

O PT, leia-se os velhos caciques acusados de ser mensaleiros e, principalmente, o ex-ministro José Dirceu, aposta que o partido finalmente encontrou a fórmula para ressuscitar e ser forte, para pautar os rumos do governo do presidente Lula. A idéia é tornar Lula novamente um refém do PT. Houve festa na noite de terça, 9, e dezenas de telefonemas sendo trocados, com comemorações pelo sucesso da estratégia que esvaziou o poder de Renan Calheiros no PMDB, a formação de um "velho-novo" grupo interlocutor aliado no mesmo partido e, por fim, o crescimento real da candidatura de Arlindo Chinaglia com direito a ser qualificado de favoritíssima na corrida pela presidência da Câmara.

Helena

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