Os dois últimos acusados de envolvimento com a quadrilha das saúvas, que desviava dinheiro público por meio de fraudes em licitações para a compra de merenda escolar e das cestas básicas enviadas a flagelados da seca, foram presos pela Polícia Federal no final de semana e já começaram a ser ouvidos.
O empresário José Maurício Gomes de Lima, dono da Petrolina Distribuidora, foi o último preso da lista de suspeitos. Além dele, o capitão do Exército Lídio José Quincas Fernandes, que estava de férias em Paris, se entregou ontem à Polícia Federal.
A empresa de José Maurício foi uma das fornecedoras das 50 mil cestas básicas que foram distribuídas às comunidades ribeirinhas do Amazonas durante a estiagem de 2005. As investigações da Polícia Federal constataram irregularidades, como pagamento de propina a oficiais e sargentos das Forças Armadas, e a entrega de alimentos com prazo de validade vencido.
Ao todo foram 32 prisões. Mas alguns dos acusados, como o capitão Henrique dos Santos Botelho, já estão em liberdade. A Polícia Federal montou um plantão extra no sábado e no domingo, para ouvir os suspeitos. Ontem foram ouvidas as testemunhas do caso.
O processo corre em segredo de Justiça. Entre os presos estão o secretário executivo da Secretaria estadual de Fazenda, Afonso Lobo Moraes; o integrante da comissão de licitação da Secretaria de Estado da Assistência Social Roberto Carbonari Santana; e o assessor do vice-governador Omar Aziz, Manoel Paulino da Costa Filho. A quadrilha usava empresas para fraudar processos em vários órgãos, principalmente no 12º Batalhão de Suprimentos do Exército.
Helena
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