O novo presidente do México, Andrés Manuel López Obrador, está prestes a fechar um acordo para receber pelo menos 3 mil médicos cubanos que vinham trabalhando no Brasil.
Lázaro Cárdenas Batel, o novo coordenador de assessores da presidência mexicana, tem sido o elo entre Cuba presidido por Miguel Díaz-Canel, e colaboradores dos governos de Luiz Inácio Lula da Silva e Dilma Rousseff. O objetivo: uma adaptação mexicana do Mais Médicos, um programa que envolveu cerca de 15 mil especialistas cubanos designados para 1,6 mil municípios em algumas das áreas de mais difícil acesso do Brasil.
‘Modelo europeu’
Obrador disse que o esquema atual de saúde pública no México é “insuficiente” e prometeu que sob seu governo, os mexicanos terão acesso a um sistema semelhante ao do “Canadá, Dinamarca, Inglaterra e países nórdicos”.
Para lembrar: programa foi criado em 2013
Lançado em julho de 2013 pela então presidente Dilma Rousseff (PT), o Mais Médicos teve a participação majoritária de cubanos, até o dia 14 de novembro.
O governo cubano decidiu então encerrar a parceria, intermediada pela Organização Pan-Americana de Saúde (Opas), depois de Jair Bolsonaro, dizer publicamente que pretendia alterar termos do acordo, entre eles os repasses feitos a Havana pelo convênio.
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