A Justiça do Paraná confirmou em segunda instância, nesta terça-feira, 7, a condenação do ex-governador do Estado Beto Richa (PSDB) e de sua esposa, a secretária de Desenvolvimento Social do Estado Fernanda Richa, usar dinheiro público para passear em Paris, na França, durante viagem oficial do casal, em 2015. A condenação determina que eles indenizem os cofres públicos - o valor ainda será calculado.
Conforme a ação, Richa, então governador do Paraná, e sua esposa, Fernanda, seguiam com mais duas pessoas para uma missão oficial na China e na Rússia, onde o tucano tentaria atrair investimentos para o Estado. No caminho, porém, a comitiva fez uma "parada técnica" de dois dias, no final de semana, em Paris, na França, onde não havia compromissos oficiais.
Na cidade, o casal ficou no Hotel Napoléon, com classificação cinco estrelas - um dos mais caro da cidade-, localizado próximo ao Arco do Triunfo e onde a diária custava cerca de 250 euros por pessoa. Na época, Richa justificou a acomodação na cidade por não haver voos entre Paris e Xangai. Porém, na ação, foram anexadas fotos do hotel e comprovantes de que havia pelo menos outras três alternativas de rotas - mais baratas - para se chegar à China sem a parada na capital francesa.
O julgamento no TJ-PR vinha se arrastando desde o final de junho, por causa de sucessivos pedidos de vista. A votação final foi de três votos a dois para rejeitar recurso da defesa do casal, mantendo a condenação. O caso foi julgado inicialmente em junho de 2017 pelo juiz Roger Vinicius Oliveira, da 3ª Vara da Fazenda Pública.
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