A venda das distribuidoras da Eletrobras poderá ser barrada pela decisão do ministro Ricardo Lewandowski, do STF (Supremo Tribunal Federal), desta quarta (27), que exige a autorização do Congresso Nacional para privatizações.
A medida ainda passará pelo plenário do STF, mas já está valendo, o que significa que a venda das distribuidoras, marcada para o dia 26 de julho, dificilmente se concretizará no prazo esperado, segundo analistas.
Com forte resistência política à venda das empresas, a expectativa é que haja movimentação de entidades sindicais e partidos para conseguir que o STF barre os leilões.
Um dos certames, o da distribuidora de Alagoas, já está suspenso por liminar, proferida pelo próprio Lewandowski, no âmbito de um outro processo —sem nenhum vínculo com a ação da Lei das Estatais.
A Eletrobras já avalia formas de rebater os questionamentos. Uma das possibilidades estudadas é utilizar a Medida Provisória 579, publicada durante o governo de Dilma Rousseff e convertido em lei em 2013.
A equipe avalia se o texto daria cobertura à tese de que o congresso já aprovou a venda. A lei trata sobre a licitação de concessionárias de geração, distribuição e transmissão de energia.
Ao todo, são seis as distribuidoras que a Eletrobras tenta vender, no Amazonas, Acre, Roraima, Rondônia, Alagoas e Piauí.
O projeto, que ainda tramita no Congresso
Entre as empresas colocadas à venda, as mais problemáticas são as do Norte, que, juntas, acumulam passivos de R$ 29,8 bilhões. A Amazonas Energia tem a situação mais grave, com débitos de R$ 20,37 bilhões.
1 Comentários:
APENAS, SE DEPENDER DE ALGUMA DECISÃO DO SENADO, ESTAMOS NA MESMA POIS A CORRUPÇAÕ LÁ É GROSSA E INDISTINTA!
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