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sábado, 17 de dezembro de 2016

Ministro do Supremo quebra sigilo bancário e fiscal do diretório do DEM



O ministro Luís Roberto Barroso, do STF (Supremo Tribunal Federal), autorizou a quebra do sigilo bancário do diretório nacional do DEM entre janeiro de 2012 e dezembro de 2014.

Barroso também autorizou a quebra do sigilo telefônico do presidente do partido, José Agripino Maia (DEM-RN), e do ex-presidente da OAS, Léo Pinheiro.Raimundo Alves Maia Júnior, primo de Agripino também foi alvo de quebra.

As medidas foram autorizadas em inquérito que apura suposto esquema de propina na construção da Arena das Dunas, um dos estádios da Copa do Mundo.

A PGR (Procuradoria-Geral da República) suspeita que a OAS tenha pagado propina ao senador "em troca de auxilio do parlamentar na superação de entraves a liberação de recursos" de financiamento do BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social).

O senador teria conseguido a liberação dos recursos do BNDES e, em contrapartida, em 2014 a OAS teria doado, oficialmente, R$ 500 mil ao diretório nacional do partido DEM.

A investigação decorre da Operação Lava Jato. Em outubro de 2015, quando o caso chegou ao Supremo, a relatoria ficou com o ministro Teori Zavascki, mas, por não se tratar de desvios na Petrobras, foi sorteado outro relator. Em abril, Barroso já tinha determinado a quebra dos sigilos bancário e fiscal de Agripino, de seu filho, o deputado Felipe Maia (DEM-RN), e de mais 14 pessoas.

A Lava Jato quebrou o sigilo de telefones celulares de Léo Pinheiro e descobriu várias mensagens trocadas com o senador José Agripino que indicavam as negociações, segundo os procuradores. Folha

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