"Bom gestor" para quem? |
Prefeito "bom gestor" para quem? A resposta diz o tipo de político que ele é.
Na época da escravidão, um "bom gestor" era quem melhor explorava o trabalho escravo do ponto de vista dos senhores de engenho. Mas na opinião dos explorados na senzala era o contrário: além de ser mau gestor para eles, era um gestor mau.
Revolta de escravos contra os "bons gestores" de engenhos. Entre eles ancestrais de João Dória Jr. |
Hoje, se um prefeito priorizar governar para os empresários da especulação imobiliária, eles irão considerá-lo bom gestor. Mas para o povo que sonha com a casa própria ele será um gestor mau.
Se o prefeito priorizar programas de moradias populares, os empresários da especulação imobiliária considerarão mau gestor, mas para o povão ele será um excelente gestor.
São justamente estas prioridades que definem o tipo de político que o gestor é.
Dória sem dúvida é o melhor gestor para milionários querem lucros acima da qualidade de vida na cidade. É "o melhor gestor" para empresários de ônibus, empreiteiros, banqueiros, donos de planos de saúde, das S/A da educação privada, dos especuladores imobiliários que querem construir prédios nos poucos parques de área verde que restam em São Paulo.
Mas para a classe média para baixo que quer uma cidade priorizando a boa qualidade de vida pra os cidadãos, o melhor gestor é Haddad, que se preocupa e faz a recuperação de espaços urbanos de convivência, cuida de áreas verdes, de humanizar o trânsito, do atendimento e expansão da rede de saúde pública, com a qualidade da educação.
Se o prefeito for um gestor muito bom para os donos de empresas de ônibus, ele será um gestor mau para quem anda de busão.
Se o prefeito sucatear a saúde e educação pública e incentivar só estes serviços privados, os empresários de planos de saúde e grandes empresários de escolas privadas, irão considerá-lo "bom gestor", mas para as famílias que não podem ou tem dificuldade para pagar, ele será um gestor mau.
Boa gestão é obrigação. É ferramenta de administração que o funcionalismo público dispõe qualquer que seja o prefeito. O futuro das cidades está nas escolhas de POLÍTICAS públicas a seguir ou não.
Em tempo: João Agripino Dória Jr., filho de deputado, de família oligarga política, foi nomeado presidente da Paulistur, estatal de turismo, aos 25 anos em 1983 quando os tucanos governaram a capital. Em 1986, aos 28 anos, foi nomeado presidente da Embratur, estatal federal de turismo, por José Sarney. Promove eventos bancados com recursos públicos. Recebe verbas do governo Alckmin para a revista "Caviar Style". Articulou o movimento político "Cansei" com empresários oposicionistas. É um pouco demais dizer que não é político.
1 Comentários:
Os funcionários dele vão votar em Haddad com certeza!!!! #SouMaisHaddad
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