Florianópolis. Avaí e Ceará, Campeonato Brasileiro, último sábado (28). O time catarinense vence o rival por 4 a 2. Na arquibancada, surge a faixa: "Fora, Temer".
Belém. Paysandu e Gama, final da Copa Verde, 3/5. A faixa: "Vaza, Temer golpista".
Seja pela grande concentração de pessoas, seja pela transmissão dos jogos na televisão, grupos contrários ao governo Michel Temer (PMDB) elegeram estádios de futebol para protestar contra o presidente interino.
"Futebol e política não estão dissociados", diz o estudante Lucas Inocêncio, 23, que organizou um protesto do tipo no jogo Flamengo x Fortaleza, na Copa do Brasil, na capital cearense, no dia 18.
Na partida entre Fortaleza e Flamengo, havia também uma faixa contra a emissora: "Globo golpista".
Faixas similares foram erguidas na final do Campeonato Gaúcho e em jogo entre Vasco e Flamengo em março, no estádio Mané Garrincha.
DEMOCRACIA CORINTIANA
Os organizadores citam, como referência, a Democracia Corintiana, movimento surgido no time paulista nos anos 1980, e as faixas da Gaviões da Fiel contra a CBF e a chamada "máfia da merenda", esquema de desvio de recursos SP no qual o presidente da Assembleia, Fernando Capez (PSDB), é suspeito de envolvimento.A Polícia Militar tem recolhido as faixas assim que elas são abertas nos estádios.
Em linhas gerais, a Constituição Federal de 1988 diz que "é livre a manifestação do pensamento, sendo vedado o anonimato".
O Estatuto do Torcedor, lei federal, proíbe, porém, no artigo 13-A, "portar ou ostentar cartazes, bandeiras, símbolos ou outros sinais com mensagens ofensivas" e "utilizar bandeiras, inclusive com mastro de bambu ou similares, para outros fins que não o da manifestação festiva".
O Regulamento Geral das Competições de 2016, da CBF, por sua vez, diz que o uso de faixas e cartazes, além de "manifestações em geral", "somente poderão ser realizadas com autorização expressa da CBF", desde que as torcidas façam o pedido dois úteis antes das partidas.
A Fifa também proíbe atos políticos em competições organizadas pela entidade, como a Copa do Mundo e a Copa das Confederações. Folha
DEMOCRACIA CORINTIANA
Os organizadores citam, como referência, a Democracia Corintiana, movimento surgido no time paulista nos anos 1980, e as faixas da Gaviões da Fiel contra a CBF e a chamada "máfia da merenda", esquema de desvio de recursos SP no qual o presidente da Assembleia, Fernando Capez (PSDB), é suspeito de envolvimento.A Polícia Militar tem recolhido as faixas assim que elas são abertas nos estádios.
Em linhas gerais, a Constituição Federal de 1988 diz que "é livre a manifestação do pensamento, sendo vedado o anonimato".
O Estatuto do Torcedor, lei federal, proíbe, porém, no artigo 13-A, "portar ou ostentar cartazes, bandeiras, símbolos ou outros sinais com mensagens ofensivas" e "utilizar bandeiras, inclusive com mastro de bambu ou similares, para outros fins que não o da manifestação festiva".
O Regulamento Geral das Competições de 2016, da CBF, por sua vez, diz que o uso de faixas e cartazes, além de "manifestações em geral", "somente poderão ser realizadas com autorização expressa da CBF", desde que as torcidas façam o pedido dois úteis antes das partidas.
A Fifa também proíbe atos políticos em competições organizadas pela entidade, como a Copa do Mundo e a Copa das Confederações. Folha
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