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segunda-feira, 6 de junho de 2016

Temer vira alvo de protestos em estádios de futebol pelo Brasil:“Fora Temer”



Florianópolis. Avaí e Ceará, Campeonato Brasileiro, último sábado (28). O time catarinense vence o rival por 4 a 2. Na arquibancada, surge a faixa: "Fora, Temer".
  Belo Horizonte. Atlético Mineiro e São Paulo, Libertadores, dia 18. A faixa: "Lutar, lutar lutar. Temer jamais".
 Belém. Paysandu e Gama, final da Copa Verde, 3/5. A faixa: "Vaza, Temer golpista".

Seja pela grande concentração de pessoas, seja pela transmissão dos jogos na televisão, grupos contrários ao governo Michel Temer (PMDB) elegeram estádios de futebol para protestar contra o presidente interino.

"Futebol e política não estão dissociados", diz o estudante Lucas Inocêncio, 23, que organizou um protesto do tipo no jogo Flamengo x Fortaleza, na Copa do Brasil, na capital cearense, no dia 18.

Na partida entre Fortaleza e Flamengo, havia também uma faixa contra a emissora: "Globo golpista".

Faixas similares foram erguidas na final do Campeonato Gaúcho e em jogo entre Vasco e Flamengo em março, no estádio Mané Garrincha.

DEMOCRACIA CORINTIANA

Os organizadores citam, como referência, a Democracia Corintiana, movimento surgido no time paulista nos anos 1980, e as faixas da Gaviões da Fiel contra a CBF e a chamada "máfia da merenda", esquema de desvio de recursos SP no qual o presidente da Assembleia, Fernando Capez (PSDB), é suspeito de envolvimento.A Polícia Militar tem recolhido as faixas assim que elas são abertas nos estádios.

Em linhas gerais, a Constituição Federal de 1988 diz que "é livre a manifestação do pensamento, sendo vedado o anonimato".

O Estatuto do Torcedor, lei federal, proíbe, porém, no artigo 13-A, "portar ou ostentar cartazes, bandeiras, símbolos ou outros sinais com mensagens ofensivas" e "utilizar bandeiras, inclusive com mastro de bambu ou similares, para outros fins que não o da manifestação festiva".

O Regulamento Geral das Competições de 2016, da CBF, por sua vez, diz que o uso de faixas e cartazes, além de "manifestações em geral", "somente poderão ser realizadas com autorização expressa da CBF", desde que as torcidas façam o pedido dois úteis antes das partidas.

A Fifa também proíbe atos políticos em competições organizadas pela entidade, como a Copa do Mundo e a Copa das Confederações. Folha

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