A repórter Sandra Coutinho, da GloboNews, foi questionada pelo presidente dos EUA, Barack Obama, durante coletiva de imprensa concedida por ele e pela presidenta Dilma Rousseff, nesta terça-feira (30/06), na Casa Branca.
Sandra Coutinho tinha feito uma pergunta maldosa a Dilma: “O Brasil se vê como um ator global e liderança no cenário mundial, mas os EUA nos veem como uma potência regional. Como você concilia essas duas visões?.”
Obama interveio, pediu licença para responder à pergunta feita a Dilma, e disse à repórter brasileira:“Responderei em parte a pergunta que você acabou de fazer à presidenta. Nós consideramos o Brasil como uma potência mundial, e não como uma potência regional, como você disse
O vexame da jornalista da Globo começa no minuto 23.
Que vexame passou a GloboNews na coletiva de imprensa dada pela presidenta Dilma e pelo presidente Obama, após o encontro para assinatura de acordos na Casa Branca.
A jornalista Sandra Coutinho, da GloboNews, já começou fazendo uma piada depreciativa sobre a desclassificação da seleção brasileira na Copa América, mas isso passa.
O vexame veio depois. Fez duas perguntas, uma a cada presidente. Mas as perguntas foram de quem tem complexo de barata.
Perguntou para Obama: "O senhor falou de uma nova relação baseada na confiança e a presidenta Dilma mencionou que quando cancelou a viagem anterior era por uma questão de confiança [referindo-se a espionagem denunciada por Edward Snowden na pergunta anterior]. E o Brasil também está no meio de uma crise política e econômica muito profunda. O senhor pode confiar neste momento em construir este novo capítulo?"
[Observe que a repórter tentou induzir Obama a falar em desconfiança da economia e do governo brasileiro].
Perguntou para Dilma: "Presidenta, o Brasil se vê como um líder global no cenário mundial, e os Estados Unidos vêem o Brasil como um líder regional. Como conciliar essas duas visões?"
Obama respondeu "nocauteando" Sandra Coutinho:
"Bem, eu vou responder em parte a questão que você só perguntou para a presidenta. Vemos o Brasil não como uma potência regional, mas como uma potência global. Se você pensar sobre o fórum econômico proeminente para a coordenação entre as principais economias - o G20 - Brasil é um grande voz nisso. As negociações que vão ter lugar em Paris em torno das alterações climáticas só pode ter sucesso com o Brasil como um líder-chave . E os anúncios que foram feitos hoje sobre os seus objectivos em matéria de energia renovável é indicativo da liderança do Brasil. O Brasil é um importante player global."
- Vemos o Brasil não como um poder regional, mas como potência global (...) O Brasil é um grande player global - afirmou o presidente Barack Obama. - Reconhecemos que não podemos fazer sozinhos. Se quisermos ser bemsucedidos em saúde global, mudança climática, combate ao terrorismo, redução da extrema pobreza, consideramos o Brasil um parceiro absolutamente indispensável nesses esforços.
E continuou falando sobre outros temas em que o Brasil tem exercido papel fundamental no cenário global como combate à pobreza e à fome, cooperação em saúde, esforços pela paz.
Depois prosseguiu na resposta sobre confiança:
"Com relação à confiança, eu digo que a presidenta Dilma Rousseff e eu tivemos um excelente relacionamento desde que ela assumiu o cargo. Eu confio nela completamente . Ela sempre foi muito sincera e franca comigo sobre o interesse do povo brasileiro e como podemos trabalhar juntos. Ela cumpre compromissos. Quando nos conhecemos no Panamá discutimos, por exemplo, os acordos de cooperação de defesa que acabamos de mencionar. Ela conseguiu aprovar no Congresso. Como alguém que conhece algo sobre Congressos, eu sei que nunca é fácil. Então, para ela usar capital político a fim de obter esse feito eu acho que é indicativo do tipo de parceiro confiável que ela é.
E por isso acreditamos que esta reunião que tivemos esta semana baseia-se em uma série de passos que continuaram a aprofundar a cooperação entre os nossos dois países. Há e ainda vai haver diferenças ocasionalmente , mas isso ocorre com cada um de nossos amigos e aliados. Nenhum país vai ter interesses idênticos. Existirão sempre alguns atritos . Mas os nossos valores comuns, as fortes relações pessoa- a-pessoa de que dispomos , o fato de que somos os maiores países do hemisfério com histórias semelhantes - Eu acho que tudo isso significa que devemos ser parceiros muito fortes para os próximos anos".
A jornalista da Globo saiu da coletiva igual a uma barata cascuda depois da chinelada.
2 Comentários:
Obama empinou a pipa do Brasil, isso mostra que quando se falam mal do governo brasileiro lá nos EUA, não reflete a ideia internacional, saõ meros grupos entreguistas daqui, que reune uma trupe lá, ainda insistindo na entrega do nosso pais ao famigerado FMI
Lamentável e infeliz a tentativa da jornalista Sandra Coutinho em depreciar o Brasil, em particular o governo da presidente Dilma.Levou um "puxão de orelha" merecido do presidente americano Obama.
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