Vem de encontro a uma reivindicação que era defendida por alguns sindicatos.
A proposta permite, em vez de demitir nos momentos de crise, a redução da jornada de trabalho e do salário em até 30%, com uma complementação de 50% da perda salarial pelo Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT), limitada a R$ 900,84.
A adesão das empresas ao programa precisa ser aprovada por acordo coletivo com os trabalhadores.
A medida é inteligente porque não retira direitos, protege os empregos e até contribui para o ajuste fiscal, pois reduz despesas com seguro desemprego e mantem a arrecadação para a previdência e outros fundos.
Para o secretário-geral da Central Única dos Trabalhadores, Sérgio Nobre, a medida é positiva para esse momento, quando “muitas empresas estão anunciando cortes” no setor industrial, entre 20% e 30%. “Temos um instrumento que dá prazo de um ano para vencer o período de crise, preservando os direitos dos trabalhadores. Se as previsões estiverem corretas [de um ano para o fim da crise], é o que precisamos para passar por esse período”, disse Nobre.
O secretário-geral da Força Sindical, João Carlos Gonçalves, disse que a medida ameniza os efeitos da crise e valoriza a negociação coletiva, fortalecendo o diálogo entre trabalhadores e empresários. “Fortalece a visão coletiva. Isso, comparado ao instrumento que já existe [lay-off], é melhor, porque não utiliza o seguro-desemprego e, ao mesmo tempo, faz com que o governo participe da compensação”, disse.
O diretor executivo de Assuntos Tributários, Relações Trabalhistas e Financiamentos da Associação Brasileira de Máquinas e Equipamentos (Abimaq), Hiroyuki Sato, também elogiou: “Existe uma margem muito pequena para as empresas poderem reduzir o custo de mão de obra, e isso acaba gerando demissões. E é muito ruim para a classe trabalhadora e para as próprias empresas, que perdem a mão de obra já treinada. Em época de crise não se pode dispor dessa mão de obra, porque quando há a reativação, a empresa já perdeu a competitividade”, disse o diretor da Abimaq, explicando que, nos últimos 12 meses, o setor perdeu 23 mil trabalhadores.
Para a Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea), o PPE avança ao oferecer um mecanismo adicional de preservação do emprego. “Ele permitirá maior estabilidade ao funcionário e uma adequada previsibilidade ao empregador. É um verdadeiro seguro-emprego e um avanço social que nos equipara aos sistemas adotados em mercados maduros e desenvolvidos”, disse, em nota, o presidente da Anfavea, Luiz Moan Yabiku Junior.
Para conhecer mais as regras do programa: http://www.slideshare.net/BlogDoPlanalto/ppe-final
3 Comentários:
o salario minimo ja nao da para quase nada e quem tem que pagar aluguel , àgua ,luz ìptu o valor para se manter esta pessimo
o salario minimo nao da para quase nada agente tem que sofrer bastante pois o salario minimo ja è minimo isto nao è poblema para que recebe salaria alto mas para quem nao tem moradia propia tem contas de luz e àgua para pagar e tambem o ìptu o aumento de tarifas de passagem como o assalariado vai viver e que recebe menos do que o minimo e quem è aposentado se o aluguel aumenta e contas tambem os valores dos produtos o salario que ja è minimo vai arcar com os gastos de todo mundo
por que nao criam um portal para sugestoes para opinioes de mudanças pois agente prescisa disso
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