Em acordo de delação premiada, o empreiteiro Ricardo Pessoa, disse que todo o sistema de financiamento de campanha política por empresas. Veja o que ele disse:
“(...) Tanto dinheiro doado de forma pulverizada a diversos partidos e políticos tinha uma intenção, fazer com que a engrenagem andasse perfeitamente, tirando, portanto, todas as pedras que pudessem aparecer no caminho, abertura de portas no Congresso, na Câmara e em todos os órgãos públicos; possibilidade de discutir temas de interesse, como lei de licitações, desoneração de folha, terceirização etc.; evitar convocação para CPI, afastar entraves e dificuldades, discutir temas relevantes para a empresa...”
Depois dessa confissão de lobismo explícito (e olha que só lobismo nem é crime que possa ser punido), haja cara de pau para um político defender o financiamento de suas próprias campanhas por empresas.
Mas não é que o senador Aécio Neves (PSDB) teve essa cara-de-pau. Em uma entrevista na Rádio Gaúcha, ele defendeu a PEC da Corrupção, ou seja a emenda que está em tramitação no Congresso para que as empreiteiras, bancos, planos de saúde continuem financiando os políticos como Aécio em suas campanhas eleitorais.
Para piorar, uma pesquisa encomendada pela OAB mostrou que 74% da população é contra esse financiamento por empresas.
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