Pages

terça-feira, 16 de junho de 2015

PF dá batida no Tribunal do Ceará. Desembargador suspeito de vender sentença a traficantes.

O desembargador do Tribunal de Justiça do Ceará (TJCE) Carlos Rodrigues Feitosa foi afastado do cargo por ordem do Superior Tribunal de Justiça (STJ), na segunda-feira (15).

O magistrado é investigado por suposta venda de sentenças para soltar detentos dos presídios. A Polícia Federal cumpriu mandatos de busca e apreensão em seu gabinete no TJCE e de condução coercitiva para tomar seu depoimento.

Outros dois desembargadores aposentados e 30 advogados estão sob investigação.

Em abril de 2014, o então presidente do TJCE, desembargador Luiz Gerardo de Pontes Brígido, denunciou "uma rede organizada atuando com a finalidade de obter a soltura de criminosos, no Judiciário cearense".

Segundo ele, sentenças judiciais para soltar criminosos da cadeia nos plantões de fins de semana e feriados, estavam sendo vendidas por R$ 150 mil, em média.

Chamou atenção a grande quantidade de processos que eram julgados nos plantões de fins de semana e feriados, de forma anormal, quando apenas casos de urgência deveriam ser despachados.

Em um único fim de semana, Carlos Feitosa estava de plantão e emitiu ordem para soltar seis criminosos considerados perigosos pela Polícia, entre eles um traficante internacional. O fato despertou desconfiança no Tribunal e na Secretária de Segurança Pública cearense.

Segundo o presidente da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB/CE), Valdetário Monteiro, o esquema caiu na boca dos detentos dos presídios cearenses e o assunto se espalhou, fazendo com que traficantes de outros Estados pedissem a transferência para o Ceará, interessados na fuga através da compra de sentenças.

1 Comentários:

Maia Oswaldo disse...

Helena, só acreditarei na PF do ZÉ, na ENGAVETADORIA GERAL DA REPÚBLICA e na INJUSTIÇA BRASILEIRA quando nascer o primeiro dente na galinha do vizinho. O resto fica por conta da turma que liberou o PÓ e o HELICOCA daquela dupla famosa das MINAS GERAIS.

Postar um comentário


Meus queridos e minhas queridas leitoras

Não publicamos comentários anônimos

Obrigada pela colaboração