Pages

segunda-feira, 29 de junho de 2015

Dilma: Aprendi na escola a não gostar de Joaquim Silvério dos Reis




Eu não respeito delator, até porque estive presa na ditadura militar e sei o que é. Tentaram me transformar numa delatora. A ditadura fazia isso com as pessoas presas, e garanto para vocês que resisti bravamente. Até, em alguns momentos, fui mal interpretada quando disse que, em tortura, a gente tem que resistir, porque se não você entrega seus presos.”..(Presidente Dilma em New York)
Dilma disse que aprendeu na escola a não gostar de Joaquim Silvério dos Reis, o delator da Inconfidência Mineira (primeira tentativa de emancipação do Brasil de Portugal).

Em 2008, quando ainda era ministra da Casa Civil no segundo governo Lula, Dilma afirmou, em depoimento no Senado, sentir orgulho de ter mentido sob tortura no período em que ficou presa pela ditadura porque "qualquer pessoa que ousar dizer a verdade para interrogador compromete a vida dos seus iguais".

Dilma falou a imprensa

A presidente Dilma  negou nesta segunda-feira qualquer irregularidade em sua campanha eleitoral e disse não respeitar delatores, depois que a imprensa divulgou que o dono da UTC Engenharia, Ricardo Pessoa, teria afirmado em sua delação premiada, no âmbito da operação Lava Jato, que deu dinheiro à campanha da petista.


A presidente disse a jornalistas durante visita a Nova York que todos os recursos arrecadados por sua campanha foram legais e registrados e afirmou não aceitar que insinuem qualquer irregularidade contra ela ou sua campanha eleitoral.
 "Eu não respeito delator", declarou a presidente aos jornalistas. "Até porque, eu estive presa na ditadura e sei o que é. Tentaram me transformar em uma delatora... Eu garanto para você que eu resisti bravamente", disse Dilma, sobre o período em que foi presa e torturada durante o regime militar.

Dilma defendeu que a Justiça investigue todas as informações dadas por Pessoa, mas disse não aceitar "jamais" que insinuem irregularidades em relação a ela.

"A minha campanha recebeu dinheiro legal, registrado... Na mesma época que eu recebi os recursos, pelo menos uma das vezes, o candidato que concorria comigo recebeu também, uma diferença muito pequena de valores, eu estou falando do Aécio Neves", completou a presidente.

"Eu não aceito e jamais aceitarei que insinuem sobre mim ou sobre minha campanha qualquer irregularidade", acrescentou Dilma, afirmando ainda que nunca encontrou Pessoa.

Na sexta-feira, a imprensa divulgou que, em seu processo de delação premiada, Pessoa entregou ao Ministério Público uma lista de políticos que teriam recebido dinheiro da UTC Engenharia proveniente de propinas pagas para obtenção de contratos com a Petrobras.

Na ocasião, o ministro da Comunicação Social, Edinho Silva, que foi tesoureiro da campanha de Dilma em 2014, emitiu nota afirmando que a campanha da petista recebeu 7,5 milhões de reais em doações da UTC Engenharia, que foram legais e registradas junto à Justiça Eleitoral.

Em entrevista coletiva no sábado, o ministro voltou a comentar o assunto e questionou o fato de doações feitas pela empreiteira a outros candidatos não terem recebido o mesmo destaque dado aos recursos destinados à campanha petista e viu vazamento seletivo nas informações divulgadas sobre a delação de Pessoa.

Antes da entrevista para os jornalistas, Dilma participou do encerramento de encontro com empresários em Nova York. Em discurso, a presidente afirmou que há uma grande demanda por infraestrutura no país e disse que o Brasil passa por uma fase de construção das bases para a retomada do crescimento econômico.

"Estamos em uma fase de construção das bases para o novo ciclo de expansão do crescimento e faz parte dessa estratégia a adoção de medidas de controle da inflação e do equilíbrio, e a busca do equilíbrio fiscal", discursou a presidente, que defendeu ainda a necessidade de aumento da produtividade da economia.

"Para aumentar nossa produtividade, precisamos aumentar nossa taxa de investimento, sobretudo investimento em infraestrutura... Sobretudo em um período de maior restrição fiscal, como nós atravessamos hoje, é preciso transformar a demanda potencial por melhor infraestrutura em projetos viáveis de investimento para o capital privado. É essa a demanda sobre nós", afirmou. 

3 Comentários:

Luiz disse...

PARABÉNS GUERREIRA

Ricardo Andrade disse...

#Dilmais mandou bem!!!

José Carlos Lima disse...

O Direito Penal do Inimigo é uma onda fascista que veio com o "mensalão" , onde ocorreu de tudo, inclusive o relator Barbosa escondendo dos demais juizes as provas exculpatórias de réus. Por muito menos, os EUA trataram de conter essa prática dos promotores pq isso poderia estar sendo usado para que funcionarios publicos se vingassem de negros e outras minorias.

No Brasil campanha da midia tem seu braço no judiciario, o que deixa inclusive o STF acanhado...
Vejo agora no site Brasil 247 o Joaquim Silvério sic Barbosa elogiando o delator....tudo bem, entendo, os gambás adoram se cheirar: Um traidor eloginando o outro, eis ai dois joaquim silverio dos reis, Barbosa não perde a pose...

Uma coisa que precisa ser debatida é o Direito Penal do Inimigo, a forma pela qual essa onda fascista desencadeada pela midia se concretiza no sistema midiático-penal. Quando do julgamento do "mensalão", os seguidores do Direito Penal do Inimigo, cuja expressão máxima foi Joaquim Barbosa, não imaginam que a coisa poderia avançar ainda mais como está ocorrendo na Lava Jato. E não adianta a máxima "quem não deve não teme", pois isso não vale para o mundo do Direito Penal do Inimigo, onde as pessoas, destituidas de sua humanidade, viram não-pessoas e, quando isso ocorre já sabemos: o holocausto é um exemplo claro

http://jornalggn.com.br/blog/spin-ggnauta/mimetismo-e-direito-penal-do-inimigo-por-eduardo-cabette

P.S.-

O caixeiro viajante Lula e o vira-lata FHC

Vi agora um video em que Bill Clinton elogia o Brasil, isso na Globo News, o que deixou desapontados os apresentadores. Noutro video Clinton detona o viralatismo de FHC em Florença, Italia, quando o tucano era presidente...

Postar um comentário


Meus queridos e minhas queridas leitoras

Não publicamos comentários anônimos

Obrigada pela colaboração