A RBS, afiliada gaúcha e catarinense da Rede Globo, foi pega na Operação Zelote da Polícia Federal, como beneficiária da suposta sonegação de R$ 150 milhões em impostos mediante pagamento de propinas a auditores da Receita Federal.
Segundo o jornalista Renan Antunes de Oliveira, de Santa Catarina, quatro dias depois, na noite de 1º de abril, Duda Sirotsky, neto do fundador e presidente do grupo, deu um upgrade na versão: já não nega que houve suborno e sonegação, mas joga a responsabilidade para terceiros.
Para conter os danos à imagem do grupo, Duda iniciou um giro de emergência entre as filiais da empresa nos dois estados, apresentando a nova posição oficial aos empregados. Em Florianópolis, Duda disse: “Nós apenas contratamos, inadvertidamente, um dos escritórios de advocacia hoje identificado como sendo de lobistas que subornavam conselheiros do CARF”.
Diante do silêncio dos empregados, uniu as duas mãos e implorou: “Por favor, acreditem: eu não sabia de nada”.
3 Comentários:
Ah, tá! Como o caso do estupro da garota e a morte do blogueiro, os Sirotzky (não sei se escreve assim)nunca tiveram culpa de nada! Será q serão blindados para sempre?
Eu estou morrendo de pena dos donos enganados por escritórios corruptos!
Com donos que podem ser enganados assim (deixar de pagar centenas de milhões) e não achar isto estranho, eu sugiro a desapropriação da empresa. Não é uma boa medida?
Quando alguém COMPRA no MERCADO um AUTOMÓVEL que vale R$60.000,00 por R$10.000,00, não adianta JURAR que NÃO SABIA que o VEÍCULO era ROUBADO que NINGUÉM ACREDITA.
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