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terça-feira, 14 de abril de 2015

Polícia prende manifestantes em sessão da Câmara que protestava contra TV Globo


A Polícia Legislativa da Câmara prendeu, nesta terça-feira, 14, três integrantes da Frente Nacional de Democratização da Mídia por protesto feito no plenário da Casa durante sessão solene em homenagem aos 50 anos da TV Globo. Os manifestantes pediram para subir à tribuna para discursar contra a emissora, mas alegam que o pedido foi negado pela secretaria da Mesa.

O grupo decidiu então abrir uma faixa pedindo a democratização da mídia e o integrante da Frente Lucas Rezende deu um grito de ordem: "A verdade é dura: a Rede Globo apoiou a Ditadura". O protesto levou a Polícia a prendê-lo sob a acusação de quebra de regimento. Também foram detidas duas mulheres.

Segundo a assessoria de imprensa da Câmara, o grupo foi retirado por "comportamento inconveniente" e convidado a deixar as dependências Câmara dos Deputados.O deputado que homenageou a Rede Globo é Luiz Carlos Hauly, secretário da fazenda de Beto Richa (PSDB).

Após o incidente, o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), defendeu a liberdade de expressão "dentro da ordem" e reforçou o discurso de que não pautará projetos que tenham como objetivo o controle da mídia. "Vivemos numa democracia. É claro que as manifestações têm de ser feitas, mas dentro da ordem que a gente prega", disse.

Deputados de diversos partidos se revezaram na tribuna em discursos de homenagem à Globo, apontada depois por Cunha como "instrumento de manutenção da democracia" no Brasil. "A contribuição da Rede Globo de televisão para a democracia no nosso país é fundamental no momento atual", afirmou.

O vice-presidente Institucional da emissora, João Roberto Marinho, agradeceu a homenagem. "O que a Globo defende e sempre defenderá é a democracia, a República e o império do voto", disse. Informações Estadão

1 Comentários:

Pedro Du Bois disse...

Desde sempre, o discurso conservador comprometido com a casa-grande; homenagear podem, mas, falar mal, nem pensar. Depois querem que o pessoal os considerem como nossos representantes. Bando é pouco: quadrilha.

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