Atenção juiz Moro. Esquema começou em 1997 por ação de duas diretorias, diz delator à CPI
Em depoimento à CPI da Petrobras, o executivo da Toyo Setal Augusto Mendonça Neto revelou aos parlamentares que o esquema de corrupção da estatal começou no final da década de 90 - a partir de 1997 até os dias atuais - em uma ação conjunta entre as diretorias de Abastecimento e de Serviços. "Não podemos imaginar que uma companhia como esta, organizada e competente, pudesse ter um esquema como essas duas diretorias montaram', afirmou.
O executivo, delator do esquema de corrupção na estatal, disse que sempre foi contrário ao modelo de corrupção implantado na Petrobras. "Acabamos entrando nisso por adesão. Era um sistema que existia", explicou
Veja os vídeos do jornal do Brasil...
Presidente da Setal afirma que 'clube' de empresas começou em 1997
Em depoimento na CPI da Petrobras nesta quinta-feira (23), o presidente da Setal Engenharia e ex-conselheiro da Toyo Setal, Augusto Mendonça Neto, afirmou que havia um “clube” de empresas que se reuniu para participar das licitações da estatal. “Era uma forma de as empresas se protegerem diante da força da Petrobras. Se proteger de modo a não competirem entre si”, explicou. Ainda segundo Mendonça, o clube começou em 1997 com nove empresas.
O ex-gerente da Petrobras Pedro Barusco também já havia afirma que começou a receber propina "por iniciativa pessoal", em 1997.
Em 1996, o jornalista Paulo Francis denunciou a existência de corrupção na Petrobras. Na ocasião, não houve investigação. Pelo contrário: Paulo Francis foi alvo de um processo milionário e acabou morrendo no ano seguinte, vítima de um infarto.
Como explicar a omissão da diretoria da Petrobras naquela época? Quem nomeou Pedro Barusco? A quem ele dava satisfações em 1997? Ora, quem rouba não pode montar um esquema sozinho, sem que outros departamentos e setores participem. Principalmente auditoria e diretor financeiro. Afinal, é preciso que alguém elabore aditivos, setores aprovem e façam despachos, edite contratos com sub ou superfaturamentos, as listas de preços que existem em todas as companhias... Esses números não eram auditados?
O executivo, delator do esquema de corrupção na estatal, disse que sempre foi contrário ao modelo de corrupção implantado na Petrobras. "Acabamos entrando nisso por adesão. Era um sistema que existia", explicou
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Presidente da Setal afirma que 'clube' de empresas começou em 1997
Em depoimento na CPI da Petrobras nesta quinta-feira (23), o presidente da Setal Engenharia e ex-conselheiro da Toyo Setal, Augusto Mendonça Neto, afirmou que havia um “clube” de empresas que se reuniu para participar das licitações da estatal. “Era uma forma de as empresas se protegerem diante da força da Petrobras. Se proteger de modo a não competirem entre si”, explicou. Ainda segundo Mendonça, o clube começou em 1997 com nove empresas.
O ex-gerente da Petrobras Pedro Barusco também já havia afirma que começou a receber propina "por iniciativa pessoal", em 1997.
Em 1996, o jornalista Paulo Francis denunciou a existência de corrupção na Petrobras. Na ocasião, não houve investigação. Pelo contrário: Paulo Francis foi alvo de um processo milionário e acabou morrendo no ano seguinte, vítima de um infarto.
Como explicar a omissão da diretoria da Petrobras naquela época? Quem nomeou Pedro Barusco? A quem ele dava satisfações em 1997? Ora, quem rouba não pode montar um esquema sozinho, sem que outros departamentos e setores participem. Principalmente auditoria e diretor financeiro. Afinal, é preciso que alguém elabore aditivos, setores aprovem e façam despachos, edite contratos com sub ou superfaturamentos, as listas de preços que existem em todas as companhias... Esses números não eram auditados?
Pedro Barusco disse que roubava sozinho em 1997.
Paulo Francis fez denúncia sobre corrupção na Petrobras em 1996.
Houve inclusive declarações de autoridades afirmando que não deveria haver processo contra Francis.
Não houve investigação sobre a denúncia, e sim o processo contra Paulo Francis, que acabou levando-o ao infarto e à morte.
Veja trecho do documentário 'Caro Francis'
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