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quarta-feira, 3 de dezembro de 2014

A pedido da Suíça, PF faz buscas na casa de diretor da CPTM nos governos do PSDB de SP


Policia Federal finalmente chega no propinão do  PSDB. As penas vão voar.Aécio Neves, classificou o PT como uma organização criminosa, porém, ele pertence a esta outra organização criminosa do PSDB. No caso da organização criminosa PSDB, é sempre poupada, e tida como uma organização, honesta pela imprensa.

Medida atende pedido de colaboração da Suíça, que reativou investigação sobre conta secreta de João Roberto Zaniboni em banco de Zurique

A Polícia Federal fez buscas nesta terça feira, 2, na residência e no escritório do engenheiro João Roberto Zaniboni, ex-diretor da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM). A missão foi executada a pedido do Ministério Público da Suíça, que reativou investigação sobre a origem do dinheiro (US$ 826 mil) que Zaniboni manteve depositado na conta Milmar, de sua titularidade, em Zurique.

Ele está sob suspeita de ter participado do cartel metroferroviário em São Paulo entre 1998 e 2008 – governos Mário Covas, José Serra e Geraldo Alckmin, todos do PSDB.

Um delegado da PF, dois agentes, um escrivão e um perito, além de um procurador de Brasília, cumpriram as buscas em Campinas, onde mora Zaniboni. A equipe apreendeu documentos, inclusive da época em que ele trabalhou na antiga Ferrovia Paulista S/A (Fepasa), nos anos 1970, e na CPTM.
O ex-diretor já foi indiciado pela PF, no inquérito que investiga o cartel, por corrupção passiva, evasão de divisas, lavagem de dinheiro e organização criminosa. O cartel metroferroviário foi denunciado pela multinacional alemã Siemens em acordo de leniência com o Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade), firmado em maio de 2013.

A batida desta terça feira da PF não tem relação com esse inquérito do cartel. Ela foi cumprida exclusivamente em colaboração com a Suíça, em procedimento que tramitou no Ministério da Justiça.
Os procuradores suíços querem saber as fontes das remessas para a conta de Zaniboni. Algumas transferências foram realizadas a partir de offshores sediadas em Montevidéu, no Uruguai.

Zaniboni chegou a ter um saldo de US$ 826 mil na conta secreta Milmar – iniciais de suas duas filhas –, alojada no Credit Suisse de Zurique. Os aportes em favor do ex-diretor da CPTM ocorreram entre 1998 e 2003. Ele alega que recebeu por consultorias e que já repatriou o dinheiro.

Parte do valor, US$ 250 mil, foi enviada pelo consultor Arthur Teixeira, que a PF aponta como lobista e pagador de propinas do cartel de trens. Zaniboni disse ter recebido por consultoria que prestou a Teixeira, ainda quando ocupava cargo na Dersa (Desenvolvimento Rodoviário S/A), antes mesmo de assumir a diretoria de operações da CPTM, o que ocorreu em 1999.

O pagamento, contudo, ocorreu no ano 2000, quando Zaniboni já estava na diretoria da CPTM – posto que ocupou entre 1999 e 2003. As informações são do jornal Estado de SP

1 Comentários:

Garcia disse...

O tempo que a justiça demorou em tomar uma atitude é o suficiente para que não se encontre mais nenhuma prova contra os envolvidos no "metrozão".

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