Carteira de clientes para os quais Marina fez palestras entre 2011 e o início deste ano inclui Santander, Crédit Suisse e Unilever
A candidata do PSB à Presidência da República, Marina Silva, realizou dezenas de palestras para as mais variadas instituições entre 2011 e 2014, com uma carteira de clientes que inclui grandes bancos, empresas e seguradoras.
Após terminar a disputa da eleição presidencial na terceira colocação quatro anos atrás e deixar o Senado, em 2011, Marina abriu uma empresa em Brasília pela qual passou a receber por suas conferências.
Entre abril de 2011 e maio deste ano, Marina ganhou RS 1,6 milhão bruto com essas palestras, conforme revelou ontem o jornal Folha de S.Paulo. Ela interrompeu as atividades de palestrante após lançar candidatura neste ano e negocia com o PSB receber uma remuneração mensal do partido, segundo sua assessoria de imprensa.
Marina foi contratada por bancos, como Santander e Crédit Suisse, pela multinacional Unilever e pela Federação Nacional das Empresas de Seguros Privados e de Capitalização (Fenaseg). Foi remunerada ainda por palestras na Argentina, Uruguai, Chile e Bolívia.
Faz parte do trabalho de Marina como palestrante se reunir com grupos pequenos de executivos do sistema financeiro e ser remunerada por isso. A assessoria de Marina afirma que o tema recorrente de suas palestras é a sustentabilidade.
A lista completa de clientes não é divulgada pela candidata sob o argumento de que os contratos são confidenciais.
O jornal O Estado de SP, obteve os nomes de parte da carteira de clientes de Marina a partir de uma série de entrevistas no meio empresarial.
Valores.
Os valores de cada palestra de Marina variam conforme o cliente. Da Fundação Dom Cabral, por exemplo, uma instituição privada de ensino de Minas Gerais,ela cobrou R$ 15 mil. O Conselho Federal de Contabilidade pagou R$ 33 mil a Marina.
O Santander e o Crédit Suisse não revelam quanto pagaram pela palestra de Marina.
Desde junho deste ano, quando se candidatou à Vice-Presidência da República na chapa de Eduardo Campos, Marina "mantém-se com a poupança acumulada até então" com o trabalho de palestrante, segundo sua assessoria de imprensa.
De acordo com o jornal O Estado de São Paulo, Marina, não declarou ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) ter uma poupança. Confrontada com essa informação, a equipe de Marina afirmou que usou o termo "poupança" inadequadamente e que, na verdade, ela "mantém-se com o que dispõe em sua conta corrente." Ao tribunal, Marina informou que tem R$ 27.920,58 na sua conta corrente.
Em 19 de agosto, o marido de Marina Silva, Fábio Vaz de Lima, deixou o cargo de secretário adjunto do governo do Acre. Para que ela possa pagar suas despesas, "a campanha discute se haverá algum tipo de auxílio para o período até 5 de outubro", informou a assessoria da candidata. Entre as contas mensais de Marina está o aluguel de R$ 4200,00 da casa em que mora, em área nobre de Brasília.
Ela também ocupa um apartamento quando está em São Paulo. Conforme a campanha, o imóvel foi emprestado pelo empresário Carlos Henrique Ribeiro do Vale e registrado no TSE.
Na primeira vez que concorreu à Presidência, Marina decla-rou patrimônio de R$ 149.264,38. Em 2014, o valor caiu para R$ 135.402,38.
1 Comentários:
Será que os evangélicos vão gostar de saber que ela está com toda essa grana enquanto prega a eles o desapego dos bens materiais? Que eu saiba, eles não vão gostar de saber disso.
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