A taxa de desemprego manteve-se em níveis historicamente baixos, ao mesmo tempo em que a renda média da população voltou a subir
Segundo informou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta quinta-feira, a taxa de desemprego é a menor para agosto da série, iniciada em março de 2002.
A taxa de desemprego de agosto de 2014 ficou em 5%. É a menor taxa registrada para o mês em 12 anos, desde o início da série história da Pesquisa Mensal de Emprego (PME), em 2002. Os dados foram divulgados hoje (25) pelo Instituto Brasileiro e Geografia e Estatística (IBGE)
. A taxa de desocupação total ficou praticamente estável nos últimos meses.
Segundo dados do instituto, foi de 4,9% em julho, de 4,8% em junho e 4,9% em maio. Em agosto do ano passado, a taxa estava em 5,3%. As taxas são a média das seis regiões metropolitanas pesquisadas pelo IBGE mensalmente: São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Salvador, Recife e Porto Alegre.
O instituto registrou alta também no contingente de pessoas ocupadas, que subiu 0,8% em relação a julho e manteve-se estável comparado a agosto de 2013. Segundo a pesquisa, eram 23,1 milhões de pessoas ocupadas em agosto de 2014.
Outro dado animador foi o aumento do rendimento médio real habitual dos trabalhadores, que em agosto de 2014 foi de R$ 2.055,50, um crescimento de 1,7% em relação a julho, e de 2,5% comparado a agosto de 2013.
Na comparação mensal, o rendimento cresceu em todas as regiões: Recife (0,6%), Salvador (1,2%), Belo Horizonte (4,2%), Rio de Janeiro (1,2%), São Paulo (1,4%) e Porto Alegre (2,5%).
Em relação a agosto de 2013, o rendimento subiu no Rio de Janeiro (8,6%), Recife (3,6%) e São Paulo (1,4%), mantendo-se estável em Porto Alegre e recuando 2,4% em Salvador e 0,7% em Belo Horizonte.
A população desocupada (1,2 milhão de pessoas) e o número de trabalhadores com carteira de trabalho assinada no setor privado (11,8 milhões) ficaram estáveis em ambas as comparações. O Estado do Rio de Janeiro foi o que apresentou os melhores índices. No mês de agosto, a taxa de desocupação nesta região metropolitana caiu de 3,6% para 3,0%, atingindo também o menor valor da série da PME em 12 anos.
1 Comentários:
Isso porque não entram os que estão recebendo seguro desemprego e os que não procuram emprego. Cerca de 44% da população ativa está desempregada. Para a pesquisa só é considerado desempregado aquele que procura e não encontra trabalho. Se não procura, não é considerado desempregado, acontece que a maioria desistiu de procurar, visto que está cada dia mais difícil encontrar, então não aparecem nas estatísticas como desempregado.
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