Segundo o Datafolha, 6% dos eleitores que conheciam bem Dilma em agosto de 2013, agora só ouviram falar dela.
Também é claro que Dilma aparecer com 3 pontos a menos do que na última pesquisa dá uma muniçãozinha para a oposição tripudiar. Mas... Aécio e Campos juntos caíram mais ainda, somando 5 pontos de queda.
O lado bom é que, com a queda mais acentuada de Eduardo Campos (4 pontos) a eleição vai ficando polarizada entre Dilma e Aécio. Entre PT e PSDB. Isto reduz mais ainda os riscos para a reeleição de Dilma e torna o desfecho da eleição mais previsível a favor dela.
A função política da pesquisa.
A pesquisa incluiu o senador Magno Malta (PR) como pré-candidato. É verdade que a pedido dele, para avaliar sua viabilidade. O PR ainda não decidiu oficialmente se apoiará ou não Dilma. Há um enorme esforço da oposição em "melar" este apoio. A pesquisa tem essa função. A pesquisa teria que vir mais surpreendente do que os 2% para animar um partido pragmático como o PR a embarcar em uma aventura que os isolaria e dificultaria a reeleição de seus deputados, senadores e candidatos a governador.
Agora vamos às "videocassetadas" encontradas nos números do Datafolha, o que recomenda não levar muito a sério os números.
Segundo o Datafolha, 6% que conheciam bem ou muito bem Dilma, agora só a conhecem de "ouvir falar" . Dá para acreditar?
Em agosto de 2013, só 8% a conheciam "só de ouvir falar". E 92% a conheciam bem ou muito bem.
Agora só 86% a conhecem bem ou muito bem, e 13% só ouviram falar dela.
Nunca antes na história deste país um presidente da República ficou menos conhecido no cargo com o correr do tempo. É uma "inovação" do Datafolha.
São estas inconsistências que tiram valor científico de uma pesquisa.
Nas próximas postagens volto a analisar detalhes da pesquisa, que tem uma curiosidade bem interessante e favorável a Dilma.
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