Citando postagem do jornalista Sérgio Léo no microblog Twitter (ele questiona: "O desemprego caiu, segundo a nova PNAD (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios) do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). E agora, como fica aquela tese de que governo quis adiar a divulgação para maquiar o índice?"), Gleisi disse:
“Eu fui vítima dessa história. Criaram essa tese inverídica e a divulgaram em todo o País, mesmo sem apresentar qualquer indício ou fato (...) E eu sei quando isso começou. Foi quando a jornalista Miriam Leitão, do jornal O Globo, me acusou, sem nenhuma razão objetiva, de investir contra a autonomia do IBGE por temer que os novos índices do desemprego pudessem “reduzir o brilho de um dos números a se mostrar na campanha da presidenta Dilma: o da taxa de desemprego de 5%”.
Agora que os fatos desmentiram a tese da colunista de O Globo — e na qual embarcaram alegremente diversos integrantes da grande imprensa e da oposição — Gleisi afirmou com ironia que vai esperar, “com muita paciência, que os jornais e os jornalistas que pontuaram sobre esse tema voltem a abordar a pesquisa do IBGE” e expliquem como fica a história de “maquiagem de índices” criada por eles.
Como Começou
Os ataques a Gleisi começaram quando ela e o senador Armando Monteiro (PTB-PE) apresentaram um requerimento ao Ministério do Planejamento para saber mais sobre mudanças feitas no cálculo do Fundo de Participação dos Estados (FPE). A Lei do FPE foi modificada, justificando a medida do IBGE de alterar a pesquisa que calcula uma das variáveis (Renda Domiciliar per capita) usadas no cálculo dos repasses.
“Nosso questionamento foi para verificar questões metodológicas da pesquisa, uma vez que a variável será utilizada no cálculo do novo rateio, ou seja, o resultado implicará a definição dos percentuais de distribuição do fundo, resultado em uma distribuição para todos os Estados brasileiros”, detalhou Gleisi.
Mais um tucano depenado
Também na quarta-feira, o senador Cyro Miranda (PSDB-GO) subiu na tribuna para repetir o discurso do caos tucano, lendo manchetes dos jornalões, todos demotucanos: “Tudo o que se fala hoje do Brasil é negativo. Indica uma paralisia generalizada do governo da presidente Dilma”, repetiu.
Gleisi pediu um aparte e rebateu: “Estou ouvindo o seu discurso tão enfático contra os governos da presidenta Dilma e do presidente Lula, e fico pensando como as pessoas beneficiárias de tantos programas e de tantas ações recebem essa sua fala”, disse.
Seguiu narrando uma séria de conquistas populares nos governos petistas:
14 mil médicos para atender à população;
18 novas universidades federais,;
o ProUni e o Fies, para permitir que estudantes pobres possam ter acesso ao ensino superior;
Instituições federais de ensino tecnológico;
3,7 milhões de moradias já contratadas pelo Minha Casa, Minha Vida;
E retrucou: “Já desafiei esse plenário a me dizer qual outro país, em tão curto espaço de tempo, incorporou 36 milhões de pessoas ao consumo, tirando-as da miséria”.
O discurso do tucano não resistiu nem as ações do governo federal benéficas para seu estado, Goiás. Além das obras do PAC no estado, Gleisi lembrou: “Eu mesma fui testemunha do socorro que o Governo Federal deu às Centrais Elétricas de Goiás”.
Para fulminar de vez, citou que o até o governador de Goiás, do próprio PSDB de Cyro Miranda, desmentia o discurso dele, pois fez rasgados elogios à presidenta Dilma durante a inauguração do trecho da Ferrovia Norte-Sul até Anápolis.
(*) PIG: Partido da Imprensa Golpista
1 Comentários:
É isto aí, o PIG é mentiroso.
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