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quarta-feira, 11 de junho de 2014

Por ação judicial de Aécio, polícia do RJ se ocupa perseguindo jornalista em vez de combater tráfico de drogas.




Vejam a notícia abaixo (e o mandado de busca e apreensão acima). Com tanto problema de segurança pública e outros crimes do colarinho branco no Rio, a Polícia deveria ter outras diligências bem mais urgentes para fazer como, por exemplo, desbaratar quadrilhas armadas de traficantes de drogas.

Basta lembrar que na operação que apreendeu quase meia tonelada de cocaína no helicóptero da empresa da família do senador Zezé Perrela (PDT-MG), aliado do senador Aécio Neves (PSDB-MG), um dos presos era do Rio de Janeiro. Se a Polícia Civil do Rio estivesse investigando suas conexões, a população ganharia mais.

Investigações sobre crimes virtuais devem ser feitas identificando o IP (endereço) de quem publicou o comentário, com cuidado para não sair fazendo medidas invasivas e truculentas como busca na residência e apreensão de computadores de pessoas que nada tem a ver com o fato.

Com esse tipo de truculência quando Aécio ainda é apenas senador, imagine o que poderia ocorrer se ele fosse presidente a tivesse o controle do aparelho policial do estado?

Dilma e Lula já sofreram e sofrem com todo tipo de baixaria e nunca cogitaram nem censurar a internet, nem usar a polícia de forma ditatorial.

Deu na revista Fórum:

MP acata pedido de senador para investigar internautas que teriam postado comentários contra o candidato tucano em sites de notícia

A jornalista Rebeca Mafra teve a casa invadida na tarde desta quarta-feira (11) no Rio de Janeiro. Rebeca estava no trabalho, na Barra da Tijuca, zona oeste, quando recebeu uma ligação do porteiro do prédio onde mora, na Lapa, região central, dizendo que um delegado queria entrar em seu apartamento. No telefone, ele ameaçou arrombar a porta se Rebeca não estivesse lá em 15 minutos. Segundo a jornalista contou à Fórum, por sorte uma vizinha tinha a chave e conseguiu abrir a porta.


Quando Rebeca chegou em casa, tinham revirado todas as suas coisas e levado todos equipamentos eletrônicos, inclusive máquina fotográfica e cartão de memória. Rebeca afirmou à Fórum que não tem ideia por que foi alvo do mandado de busca e apreensão. Ela diz que nunca falou nada de Aécio nas redes sociais, que não não tem filiação partidária e nem é militante. Atualmente, ela trabalha com cinema.


Em nota, a equipe do senador disse se tratar de “investigação dos crimes praticados contra Aécio Neves por quadrilhas virtuais” e que “o PSDB, em nenhum momento, requereu a realização de busca e apreensão de quaisquer equipamentos ou documentos, sejam em residências ou em sedes de empresas. Os pedidos solicitados limitaram-se aos que são padrão nesse tipo de investigação, qual seja: oitiva de testemunhas, depoimento dos suspeitos já identificados como participantes da quadrilha, e providências para apuração se essas pessoas são remuneradas por terceiros pela execução dessas ações”.

Fórum teve acesso, com exclusividade, à decisão expedida pelo juiz Alberto Fraga da 39ª Vara Criminal do Rio de Janeiro, que acolheu requerimento do Ministério Público. A decisão diz que “o procedimento investigatório foi iniciado a partir de notitia criminis encaminhada pelo Exmo. Senador Aécio Neves, na qual noticia a prática reiterada de crimes contra sua honra através da colocação de comentários de leitores em sites de notícia, muitos dos quais não guardam qualquer pertinência com as notícias comentadas”.


O processo do MP diz ainda que haveria “indícios de que tais de comentários são lançados de forma orquestrada” e que a intenção seria “alterar os resultados dos mecanismos de busca na internet, como o Google, por exemplo, fazendo com que tais páginas – ainda que substancialmente irrelevantes – alcancem destaque nos resultados das pesquisas”.

Nas redes sociais, a medida tem sido considerada censura e um ataque à liberdade de expressão. Também foram expedidos mandados de busca e apreensão para outras quatro pessoas.

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