O presidente do BNDES, Luciano Coutinho, afirmou nesta sexta-feira que a queda de 2,1% da formação bruta de capital fixo (FBCF) - medida das contas nacionais do que se investe em máquinas e equipamentos e na construção civil - expressa no Produto Interno Bruto (PIB) do primeiro trimestre, frente ao último trimestre de 2013, foi afetada por fatores conjunturais.
"Há um pouco de fatores conjunturais. Houve uma movimentação grande no fim do ano passado para compra de equipamentos por conta da mudança esperada do PSI, e isso resultou num resultado mais baixo no primeiro trimestre. Houve também uma performance abaixo do esperado na construção", afirmou Coutinho, após participar de evento de infraestrutura, no Rio de Janeiro.
Segundo ele, a leitura do primeiro trimestre não significa uma tendência de queda do desempenho do investimento e as perspectivas de médio prazo continuam "firmes".
"Acredito que essa é uma leitura de um trimestre e não necessariamente significa que haverá uma tendência de queda. Verificamos que o total de intenções de investimentos prospectivos subiu na nossa pesquisa semestral. Isso significa que as empresas podem ter no curto prazo segurado ou desacelerado decisões de compras. Mas as perspectivas de médio prazo continuam firmes", disse. (Do Valor)
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