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quarta-feira, 26 de fevereiro de 2014

Tucano caloteiro: Marqueteiro cobra na Justiça dívida do PSDB de 2010



 A cinco meses do início da campanha eleitoral gratuita no rádio e na televisão, o PSDB se vê às voltas com uma disputa interna que envolve R$ 8,7 milhões c opõe o presidente do partido, senador Aécio Neves, c o ex-governador José Serra. O valor e a atualização de uma dívida que o marqueteiro Luiz Gonzalez cobrou na Justiça, no início deste mês, por trabalho que diz ter prestado à campanha de Serra à Presidência em 2010.

No comando do partido desde maio de 2013, Aécio não determinou o pagamento da dívida, o que levou Gonzalez a acionar a 2.a Vara de Execução de Título Extrajudicial para tentar reaver o valor cobrado dos tucanos há quatro anos. Antes de Aécio, o PSDB era presidido pelo deputado Sérgio Guerra (PE), que também não autorizou o pagamento. 

Questionado, o tesoureiro do PSDB,deputado Rodrigo de Castro (MG), aliado de Aécio, se esquivou. "Quem está com esse assunto é o próprio Aécio", afirmou, para complementar: "É ele que está acompanhando desde o início essa questão. Tem que olhar com ele, mesmo".

Vice-presidente executivo do PSDB durante a campanha de Serra, e hoje presidente do PSDB no Distrito Federal, Eduardo Jorge Caldas Pereira afirmou  que o partido reconhece a drvrida, mas que, no momento, adota o lema "devo, não nego, pago quando puder".

Em maio do ano passado, para ter as contas da campanha de Serra aprovadas, o PSDB apresentou ao Tribunal Superior Eleitoral um documento no qual reconheceu dívidas no valor nominal de R$ 6 milhões - a dívida nominal com Gonzales é de RS 4 milhões. Corrigida pela Justiça do DF, chega a R$ 8,7 milhões. A sigla se comprometeu a pagá-las. Esse documento foi usado pela defesa de Gonzalez como prova de que o serviço foi prestado. 

Em fevereiro, a Justiça pediu à empresa de Gonzalez, a Campanhas Comunicação, autora da ação, que comprovasse os serviços prestados. O documento do PSDB ao TSE reconhecendo a dívida foi a prova apresentada. O valor total do contrato com a campanha de Serra foi de R$ 45 milhões no primeiro turno (quase metade do custo total da campanha, que chegou a R$ 100 milhões, informados ao TSE), e mais RS 12 milhões no segundo turno. 

Pelo contrato, a empresa Campanhas Comunicação era responsável por toda a parte de comunicação da campanha, recebendo o valor ou indicando outras empresas prestadoras do serviço para pagamento direto do PSDB.  

Um dirigente do PSDB ligado a Aécio entende que a dívida deve ser paga pelo candidato Serra e não pelo partido. "O Gonzalez fez a gente perder a eleição e ainda quer receber? A campanha é dele. Ele que pague", ironizou. A direção d o partido é mais diplomática. "A campanha é do partido. Não tem porque o Serra pagar. O Gonzalez se precipitou. Nós iríamos fazer um acordo após pagar uma divida ainda da campanha de 2006", afirmou João Almeida.  

Em 2006, Gonzalez fez a campanha de Geraldo Alckmin à Presidência e, ao final, também recorreu à Justiça para receber metade dos RS 16 milhões que cobrava em um acordo em cinco pagamentos. O último será depositado em abril próximo.Informações estadão

2 Comentários:

MEDICO57 disse...

Este oicareta é marido da cacanhede da massa cheirosa , porque ela não fala nada! @ vigaristas

Gabriel disse...

SÓ RESTA AOS ENGAVETADORES DO MINISTÉRIO PUBLICO DE SÃO PAULO INVESTIGAR COMO: LUIZ SOBRAL TESOUREIRO DA CAMPANHA A ÉPOCA ABRIU UM LUXUOSO RESTAURANTE NA RUA MARANHÃO NO BAIRRO DE HIGIENOPOLIS! DE ONDE VEIO O RECURSO?

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