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domingo, 19 de janeiro de 2014

Suando a camisa por Alckmin, Folha fica brava com Eduardo Campos

O jornal Folha de São Paulo não é disso. Costuma fazer vista grossa para as maracutaias da família do Serra, do Alckmin e de todos os políticos amigos do jornal.

Os donos do jornalão chegaram até a fazer uma visita a Pernambuco ao governador Eduardo Campos (PSB-PE) quando ele traiu Lula, para apoiá-lo se ele se mostrasse capaz de vencer Dilma e fazer um governo demotucano.

Foi só Campos declarar que o PSB não apoiará Alckmin, que o jornalão entrou em pânico.

A Folha demotucana perdeu com Serra em 2010. Perdeu de novo para Haddad em 2012. Se Alckmin perder para Padilha em 2014, adeus assinaturas em massa do jornalão feitas pelo governo de São Paulo sem licitação, fazendo despencar a tiragem (e com isso despenca junto o preço dos anúncios).

Além disso, Campos não está convencendo como candidato competitivo, que demonstre capacidade de vencer Dilma. A rigor, ao tirar Marina Silva do páreo, ele até está facilitando as coisas para a eleição ser liquidada no primeiro turno. Se for certeza de perder em 2014, a Folha pensa em 2018, quando Alckmin poderá ser candidato a presidente, mas só se for reeleito governador.

Assim o jornalão soltou a notícia de um caso de "pistolão" em família de Eduardo Campos.

A mãe Campos, emplacada como ministra no TCU (Tribunal de Contas da União) com intensa articulação de Eduardo Campos junto a todos os partidos, cancelou multa do Tribunal que atingia o amigo do filho em Pernambuco.
http://www1.folha.uol.com.br/poder/2014/01/1399732-no-tcu-mae-de-campos-tira-multa-de-orgao-ligado-a-aliado.shtml

1 Comentários:

Pedro Jacintho disse...

Quem atrapalhar as estratégia das elites e sua sócia mídia nativa no caminho do poder sofrerá as consequências. Explico abaixo:

Eu voto em partidos de esquerda como o PT por razões óbvias, afinal são os únicos vigiados incessantemente pela mídia, não porque lutam pela lisura dos políticos em suas relações com a coisa pública, mas justamente por quererem manter o estabelechiment, isto é, que ninguém se atreva a mostrar que é possível mudar o estado de coisa. A mídia corporativa está produzindo um resultado que eu diria igual àquele do ditado; "o feitiço se vira contra o feiticeiro", ou seja, na busca incessante de destruir o patrimônio moral de um partido político e de seus seguidores estão produzindo um partido diferenciado em relação aos demais. Qualquer político mal intencionado ou que já cometeu algo na vida que o desabone não migrará para um partido que é proibido de errar, que no dia seguinte terá seus podres estampado para todos os brasileiros. O PT chegou ao governo federal com 70 deputados federais e hoje, depois de 12 anos está com pouco mais de 80 deputados federais, em fim este partido não serve aos propósitos dos oportunistas. O PT é na história das legendas a única que não inchou depois que alcançou o poder, o que prática comum, portando só neste quesito já se diferencia dos demais.
O comportamento da justiça é auxiliar neste propósito de frear o ímpeto de mudança fazendo uma inversão de seus papeis ao se omitirem de julgamentos e condenações de casos absurdos e comprovados até por áudio, vídeo e testemunhais contras os envolvidos desta elite retrógrada que no passado se esbaldavam no poder sem serem incomodados, por outro lado quando é com petistas julgam e condenam por razões até duvidosa da real comprovação, onde os próprios juízes ao proferirem seus votos deixaram transparecer. Essa associação entre mídia e justiça demonstra com muita clareza uma nova forma de golpe contra a democracia e sua real possibilidade de impedir um viés de mudança para o país e seu povo. Eu voto no PT porque esse atinge interesses que entravam o desenvolvimento de tora a ordem neste país. Até agradeço a mídia, afinal, de certa forma este comportamento seletivo está produzindo um partido de selecionados, um partido dos que querem enfrentar e encarar os problemas e por tabela aqueles que querem mantê-los.
Vou citar um exemplo que, se não confirma, ajuda a elucidar minha tese sobre esta espécie de “tiro pela culatra” da mídia nativa ao mirar suas metralhadoras apenas para um partido supostamente com propósitos moralistas quando na verdade quer tirar de sena um adversário que se porta como uma pedra no caminho do conservadorismo. Lembro-me de Gabriel Chalita, um político inicialmente do PSDB e depois do PMDB, foi candidato para prefeito de São Paulo, mas perdeu e apoiou o Haddad no segundo turno, e depois disso foi cotado para ganhar um ministério no governo federal, até então uma personalidade pública irreparável, e até pode ser, afinal, as denúncias contra ele continua no campo da suposição. Posso afirmar que Clalita se arrepende amargamente da decisão de apoiar o PT, afinal seus supostos podres estariam hibernando em sono profundo sem o interesse de quem que seja de apontá-los. Volto a dizer agradeço a mídia nativa que, sem querer, impede a entrada de más companhias em meu partido do coração.

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