Ao ficar com vergonha de responder e sem ter como negar, Campos, na prática, está admitindo:
- sua traição à Lula e ao povo brasileiro;
- sua virada de casaca para oposição retrógrada;
- sua adesão ao ideário demotucano excludente, anti-trabalhador e anti-Lula;
- sua adesão à agenda da revista Veja, da TV Globo e do banco Itaú.
A diferença é que, sem responder, pega mal mas esfria o assunto. Se respondesse, aprofundaria a exposição de sua imagem a tudo isso que ele não tem como negar, mas que seu marketing político quer esconder da parte do eleitorado lulista (aquele que não lê a revista Veja, nem tem sua opinião formada pelo Jornal Nacional da TV Globo).
As cíticas foram publicadas no facebook do PT, em um texto de militantes do Fórum Zona Norte II. O texto é duro mas verdadeiro, afinal Campos entregou o PSB de Santa Catarina para os Bornhausen (ex-DEM) e trocou o apoio do PT em Pernambuco pelo apoio demotucano, entre outras manobras políticas, todas indo na contra-mão das conquistas populares nos governos Lula e Dilma.
Em nenhum momento o texto dos militantes petistas nega o direito de qualquer um, de qualquer partido, ser candidato a presidente. Critica apenas Campos ter vendido a alma à oposição demotucana por causa de uma ambição pessoal desenfreada, a ponto de trair o próprio povo que era sua base eleitoral.
O texto incomodou porque mostrou uma dura verdade: as duas caras de Eduardo Campos. Antes ele se apresentava como integrante de um projeto nacional de crescimento econômico com distribuição de renda, emprego e prosperidade para todos, começado em 2003 com a eleição de Lula e que continua com Dilma, a cada ano com mais conquistas populares. Agora, Campos deu uma virada, aderindo ao projeto demotucano que vigorava até 2002 para cair nas graças da TV Globo, da revista Veja e do banco Itaú (insatisfeito com Dilma porque a Caixa e o Banco do Brasil estão tomando fatias de mercado com juros mais baixos para os brasileiros).
Quem te viu, quem te vê, Eduardo Campos!
PSB adota o padrão Veja de criticar Lula e Dilma
Campos é presidente do seu partido. Por isso deveria assinar as notas do PSB. Mas com medo do desgaste, o PSB emitiu uma nota assinada pelo vice-presidente do partido.
Cada vez mais unha-e-carne com o ideário demotucano, o PSB atacou o partido do presidente Lula e da presidenta Dilma chamando-o de "seita fundamentalista". Essa expressão é muito usada pelos blogueiros e comentaristas da revista Veja.
Quem te viu, quem te vê, PSB!
7 Comentários:
As evasivas do Sr. Campos e a resposta agressiva/ressentida e despolitizada do PSB, prova que os companheiros petistas, acertaram. Apenas, discordo, de nomear o Sr. Campos de "traidor"e "submisso" à mídia. O PSB, com o Sr. Campos, escolheram um lado, o lado da direita, em associação ao PSDB, visando substituí-lo. Um lance de puro "oportunismo politico", que pode levá-los à uma deterioração ideológica.
E se é uma nota do PSB, podemos entender que assinaram seus principais membros, inclusive a Erundina e o Eduardo Campos.
Isso é resultado de mais uma cartada da direita brasileira. Ela não hesita em se camuflar e vestir outras cores, desde que haja possibilidade de voltar às espoliações das riquezas do nosso povo, tão corriqueira e blindada até 2002. E se esta camuflagem se der por meio de "neo ex-esquerdistas", como Campos e Marina, melhor ainda.
COVARDIA é Eduardo passar 11 anos recebendo todos os benefícios dos governos LULA e DILMA e agora diariamente fazer críticas ao mesmo. Eduardo já foi para o caminho da perdição há muito tempo.
Parafraseando Miguel de Cervantes, digo eu: Ainda que a traição agrade a alguns, o traidor será sempre odiado por muitos.
http://www.youtube.com/watch?v=IfZare-Dxkk
Características de um traidor:
1. Devorar os que o ajudaram e bajular os que o perseguiram.
2. Mascarar-se continuamente, não sendo jamais quem realmente é.
3. Abraçar um amigo, escondendo nas mãos um punhal.
5. Falsear sucesso e sofrer fracasso.
6. Disfarçar com meiguice toda a sua malvadez.
7. Reservar na História um papel inglório.
Na Política, traidor nada mais é do que aquele que, por não ter capacidade de ser protagonista por si somente,, aceita atuar, resignadamente, como coadjuvante, mancomunando-se com inimigos na tentativa de destruir amigos que ocupam o papel principal.
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