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quinta-feira, 17 de outubro de 2013

Promotores da Suíça pediram buscas na residência de Zaniboni, mas foram ignorados



O governador de São Paulo Geraldo Alckmin (PSDB), está em todos os jornais dessa quinta feira (17), afirmando que  determinou uma auditoria em contratos assinados pelo Metrô e pela CPTM com a empresa do ex-diretor da CPTM João Roberto Zaniboni, que  recebeu propinas da empresa Alstom na Suíça, de 2008 a agosto deste ano, quando foram divulgadas as notícias de propinas em licitações de trens no Estado de São Paulo entre 1998 e 2008.

Você acredita na conversa fiada do governador tucano? . Por que o governador Alckmin, que está no governo de São Paulo há vinte anos, só agora vai investigar?.Os fatos que mostram a conivência dos que ocuparam a função de governador de São Paulo a partir de 1998, com a formação de carteis e o recebimento de propina pelo PSDB são inquestionáveis e foram denunciados por organismos legais e respeitáveis como o MP da Suíça, os jornais,  Wall Street Journal e Der Spiegel.


 Em nenhum lugar do mundo, político nenhum, investiga a si mesmo. Só  o tucano Geraldo Alckmin que acredita nisso

Documentos do Ministério Público suíço  mostram que João Roberto Zaniboni, ex-diretor da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM), durante governos do PSDB, recebeu 800 mil dólares em uma conta na Suíça. Segundo as investigações, parte do dinheiro se refere ao pagamento de propina feito em nome da empresa francesa Alstom. Zaniboni  foi  sócio da empresa Focco, que  "ganhava" contratos dos governos do PSDB.Desde 2011, a Focco obteve, em consórcio com empresas de engenharia, contratos com a CPTM no valor de R$ 24 milhões.

O jornal O Estado de São Paulo publicou hoje uma reportagem que desmente o tucano Alckmin que tem afirmado desconhecer o caso das propinas em seu governo.

Suíça pediu busca em residência, mas foi ignorada

Promotores suíços pediram for­malmente às autoridades brasi­leiras que realizassem buscas na residência do ex-diretor da CPTM João Roberto Zaniboni. O nome do ex-funcionário da CPTM aparece em um pedido de cooperação internacional feito pelo Ministério Público da Suíça ao procurador da República Rodrigo de Grandis, em 21 de fevereiro de 2011.

A solicitação ocorreu em feve­reiro de 2011, no âmbito de uma investigação de polícia criminal instaurada em Genebra, em outubro de 2008, contra Zaniboni e os irmãos Arthur Gomes Teixeira e Sérgio Teixeira, os lobistas da Alstom, por suspeita de lavagem de di­nheiro e corrupção.

Sobre os depósitos feitos por Arthur e Sérgio teixeira, a promotoria é taxativa: trata-se de pagamento de propina para que a Alstom conseguisse contratos de fornecimento de vagões. Em 2007, João Roberto Zaniboni transferiu a maior parte dos 800 mil dólares para uma conta da filha,  em Nova York. 

"Consta dos resultados obti­dos até agora que há uma sus­peita que companhias do grupo francês Alstom em São Paulo teria corrompido, com a cum­plicidade de cidadãos brasilei­ros, funcionários públicos, no contexto da atribuição de con­tratos efetuados pela GPTM", assinalou o procurador federal suíço Stefan Lenz.

Por meio de "pedido de auxí­lio Judiciário Internacional em matéria penal", Stefan Lenz re­quereu ao Brasil que providen­ciasse os interrogatórios de Za­niboni e dos lobistas Arthur Go­mes Teixeira, seu irmão Sérgio, e ainda de José Amaro Pinto Ra­mos. "Solicita-se que o Ministé­rio Público (Federal) comuni­que, com um aviso prévio de um mês, as datas dos interrogató­rios ao Ministério Público suíço e que lhe outorgue a possibilida­de de estar presente, de fazer perguntas às pessoas interroga­das e lhes apresentar os docu­mentos apensados e probató­rios para recolher seus parece­res", escreveu o procurador.

Ele insistiu em uma inspeção na casa do ex-diretor da CPTM. "Solicita-se que se efetue particu­larmente no domicílio de Zaniboni uma busca e se apreenda quaisquer documentos relacionados com o presente processo."

O pedido, porém, não foi aten­dido, o que surpreendeu promo­tores e procuradores que com­põem hoje a força-tarefa para in­vestigar cartel e corrupção no setor metroferroviário.

O procurador suíço apontou para as offshores Gantown Con­sulting SA e GHT Consulting SA, controladas por Arthur e Sérgio Teixeira. "As análises de fluxos efetuadas na Suíça revela­ram que a partir de contas que estas duas pessoas mantêm ou mantinham na Suíça fundos fo­ram transferidos a João Rober­to Zaniboni. Há uma forte sus­peita de que esses pagamentos foram efetuados em relação com a atribuição de contratos relativos a projetos de transpor­te pela CPTM à Alstom."

Vereador do PSDB e braço direito de Alckmin e Serra

Em suas investigações apresentadas ao MPF, a Polícia Federal afirmou que Andrea Matarazzo (PSDB), como secretário de energia e presidente do conselho administrativo da EPTE, tinha o pleno conhecimento de tudo. A investigação cita o depoimento do então presidente da EPTE, Henrique Fingermann. Ele declarou que o secretário Andrea Matarazzo tinha conhecimento de todos os procedimentos que levaram à assinatura do contrato de crédito com o banco Société Générale.

A Polícia Federal afirma que há indícios de que Matarazzo tenha se beneficiado juntamente com o partido político, o PSDB, das vantagens indevidas arquitetadas pelo grupo Alstom. E usa isso como argumento para indiciá-lo por corrupção passiva. Siga nosso blog no Facebook

1 Comentários:

Luiz disse...

Fica tranquilo GOVERNADOR GERALDO ALCKIMIN, a imprensa MALDITA não está vendo nada, afinal o SENHOR é do PSDB, a imprensa MALDITA só enxerga o PT, OS LIXOS DA FOLHA, ESTADÃO, VEJA e a BANDIDA REDE SONEGADORA GLOBO, estão também metida nesse ROUBO todo do PSDB, qualquer problema sério chama o STF, amigos é pra essas horas...... VAGABUNDOS !!!!!!!!!

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