O ex-governador José Serra almoçou ontem na casa do deputado Arnaldo Jardim (PPS-SP), em São Paulo, com o líder da legenda na Câmara e seu secretário geral, deputado Rubem Bueno (PR), além de outros integrantes da cúpula do partido. Queria saber a situação da legenda estado a estado. Participou da conversa o veterano dirigente do PPS paulista Moacir Longo.
Os movimentos do ex-governador José Serra para se viabilizar politicamente em 2014 dividem a cúpula nacional do PSDB que tenta construir pontes entre ele e o senador Aécio Neves.
Parte dos dirigentes (os mais próximos a Serra) avaliam que uma eventual candidatura presidencial do ex-governador paulista fora da sigla pode forçar a realização de um segundo turno em 2014. Outro grupo pondera que ambos disputariam a mesma faixa do eleitorado e naufragariam juntos.
No que todos concordam, inclusive os amigos mais próximos de Serra, é em que a insistência dele em amplificar esse debate vende a falsa imagem de racha do partido na opinião pública, o que pode prejudicar o projeto nacional dos tucanos.
"Queremos que ele seja candidato, mas ao Senado em São Paulo. Se fosse a deputado federal, seria um grande puxador de votos", afirma o deputado Marcus Pestana, presidente do PSDB mineiro. É consenso da cúpula nacional tucana que a chance de Serra vencer - ou mesmo emplacar - uma disputa prévia é próxima do zero. As informações são do jornal O Estado de SP
"Se houvesse mais de um nome com apoio nas bases e nos diretórios regionais, faria sentido ter prévias. Mas hoje o único que tem esse apoio é o Aécio Neves. Não conheço nenhuma base organizada do PSDB que defenda a candidatura dele", afirma o deputado federal Sérgio Guerra, ex-presidente nacional do partido. Ele lembra ainda que Serra "nunca foi defensor das prévias".
Considerado um tucano da corrente serrista, o ex-governador Alberto Goldman defende uma nova tese: a realização de primárias. "Nunca gostei da ideia de prévias, que são muito manipuláveis. Já nas primárias todos os simpatizantes do partido poderiam votar".
Portas escancaradas. Um dia depois de dizer em Curitiba que será candidato a algum cargo em 2014 e que o PSDB não deveria considerar exótica a possibilidade de realizar prévias para escolher o candidato tucano ao Palácio do Planalto em 2014, o ex-governador José Serra reforçou a pressão sobre o partido.
Ele almoçou ontem com lideranças do PPS em São Paulo e foi convidado, mais uma vez, para disputar à Presidência pela legenda.
A reunião ocorreu na casa do deputado federal Arnaldo Jardim, em Higienópolis, no centro da capital, e serviu, segundo o anfitrião, para estreitar relações com o tucano. Também estavam presentes outros deputados do PPS. "Temos mantido contato constante com Serra. Foi um encontro de estreitamento de laços e reiteramos o desejo de tê-lo como candidato do PPS à Presidência", afirmou Jardim. "A reunião não foi conclusiva. Não foi decisória. Foi só um estreitamento de relações", frisou.
A inércia de Aécio nas pesquisas coincide com as especulações de que Serra poderia disputar prévias no PSDB. Na última pesquisa Datafolha, realizada domingo, o senador aparece com 10% das intenções de voto, disputando com Serra, a presidente Dilma, a ex-senadora Marina Silva e o governador de Pernambuco, Eduardo Campos. Nesse cenário, Serra aparece com 14% das intenções de voto.
O partido conta com um outro problema, caso fosse realizada uma consulta interna para a escolha do candidato tucano. A sigla tem atualmente mais de 1,3 milhão de filiados, mas nem todos estariam aptos a votar, porque o cadastro de adeptos do partido está defasado.Siga nosso blog no Facebook
1 Comentários:
Serra, poe o Robertão Freire como seu vice hahahahhaahhahahahahahhahhahahahhahahhkkkkkkkkkkkk, vai FEDER muito!!!!
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