O ministro Dias Toffoli, do Supremo Tribunal Federal (STF), decidiu ampliar as investigações de um inquérito que investiga o líder da oposição na Câmara, deputado Nilson Leitão (PSDB-MT) , por suspeita de cri me de responsabilidade quando era prefeito de Sinop, no interior de Mato Grosso. O Ministério Público Federal apura se houve desvio de recursos de uma licitação para aluguel de ônibus para transporte escolar.
No fim de maio, o procurador-geral da República, Roberto Gurgel, pediu ao Supremo a quebra do sigilo bancário da empresa Viação Sinopense Ltda. "para que seja apurado se os valores pagos pela prefeitura de Sinop foram, posteriormente, repassados ao deputado federal Nilson Aparecido Leitão ou a terceiros por ele indicados".
Na quinta-feira passada, Toffoli acatou o pedido de Gurgel, determinando aos bancos onde a empresa tenha conta que informem as movimentações financeiras realizadas entre março de 2001 e janeiro de 2002. "O afastamento excepcional dos sigilos da citada empresa faz-se, assim, indispensável à elucidação do quadro notíciado. Visa a saber se ocorreu, ou não, a participação do investigado nos atos versados pelo procurador-geral da República", escreveu Toffoli.
Leitão administrou a cidade entre 2001 e 2008. Ele chegou a ser preso em maio de 2007 pela Polícia Federal, sob suspeita de envolvimento com um esquema de desvio de recursos em obras públicas desbaratada pela Operação Navalha. Ele não foi denunciado à Justiça pelo Ministério Público.
Após analisar a cópia da licitação e a auditoria do Tribunal de Contas do Estado de Mato Grosso (TCE-MT) sobre a concorrência, Gurgel considerou haver indícios de crime de responsabilidade cometido pelo tucano. - As informações são da Agência Estado
No fim de maio, o procurador-geral da República, Roberto Gurgel, pediu ao Supremo a quebra do sigilo bancário da empresa Viação Sinopense Ltda. "para que seja apurado se os valores pagos pela prefeitura de Sinop foram, posteriormente, repassados ao deputado federal Nilson Aparecido Leitão ou a terceiros por ele indicados".
Na quinta-feira passada, Toffoli acatou o pedido de Gurgel, determinando aos bancos onde a empresa tenha conta que informem as movimentações financeiras realizadas entre março de 2001 e janeiro de 2002. "O afastamento excepcional dos sigilos da citada empresa faz-se, assim, indispensável à elucidação do quadro notíciado. Visa a saber se ocorreu, ou não, a participação do investigado nos atos versados pelo procurador-geral da República", escreveu Toffoli.
Leitão administrou a cidade entre 2001 e 2008. Ele chegou a ser preso em maio de 2007 pela Polícia Federal, sob suspeita de envolvimento com um esquema de desvio de recursos em obras públicas desbaratada pela Operação Navalha. Ele não foi denunciado à Justiça pelo Ministério Público.
Após analisar a cópia da licitação e a auditoria do Tribunal de Contas do Estado de Mato Grosso (TCE-MT) sobre a concorrência, Gurgel considerou haver indícios de crime de responsabilidade cometido pelo tucano. - As informações são da Agência Estado
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