O conselho diretor da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) aprovou ontem a atualização do regulamento de serviços de internet, o Serviço de Comunicação Multimídia (SCM). De acordo com o comando da agência, a decisão, que inclui alterações em regulamentos inter-relacionados, veio para conferir um novo impulso à oferta de multisserviços, com planos que incluem telefonia fixa, TV paga e conexão à internet (combos). As mudanças passarão a valer após a publicação no "Diário Oficial da União" (DOU).
Na terça-feira, a proposta da Anatel reduz drasticamente o custo das licenças de serviços para incentivar os pequenos e médios prestadores. A agência baixou de R$ 9 mil para R$ 400 o desembolso para oferecer apenas internet. Com a simplificação dos procedimentos para emissão de licença, o custo das três autorizações de serviços de voz, dados e TV - pacote também conhecido por "triple play" - cairá para R$ 9 mil, e não mais os R$ 27 mil cobrados hoje.
Na terça-feira, a proposta da Anatel reduz drasticamente o custo das licenças de serviços para incentivar os pequenos e médios prestadores. A agência baixou de R$ 9 mil para R$ 400 o desembolso para oferecer apenas internet. Com a simplificação dos procedimentos para emissão de licença, o custo das três autorizações de serviços de voz, dados e TV - pacote também conhecido por "triple play" - cairá para R$ 9 mil, e não mais os R$ 27 mil cobrados hoje.
O presidente da Anatel, João Rezende disse que é importante que as empresas obtenham recursos de numeração para oferecer serviços de voz pela internet (VoIP). "Essa é uma evolução dos serviços muito importante. Ao abrir a possibilidade de as empresas terem numeração, atendemos um pleito antigo que sempre foi apresentado nos fóruns de debate com o setor", disse. Embora no regulamento não esteja contemplado o plano de numeração, o acesso a esses recursos será alcançado, segundo a agência, pela facilitação à licença do tradicional serviço voz fixo (STFC).
A Anatel preferiu deixar de fora das mudanças a atualização do regulamento de neutralidade de rede. Esse conceito garante o mesmo tratamento aos diversos conteúdos que trafegam pela internet, independentemente da origem e destino dos dados. "Ainda é oportuno aguardar a definição pelo Congresso Nacional", disse o relator da proposta, conselheiro Marcelo Bechara.
Outro ponto abordado em discussões sobre o Marco Civil da Internet está relacionado ao cadastro de informações de acesso dos usuários. Sobre esse tema, a autarquia decidiu estabelecer um prazo para que os registros sejam mantidos pelas prestadoras de conexão à internet. "Não podemos ser complacentes e deixar que as autoridades punitivas tenham o trabalho comprometido pela falta de regulamentação", disse Bechara. Segundo ele, o prazo poderá ser sobreposto pelo que o Congresso decidir. Enquanto as teles reclamam do alto custo de ter que manter as informações armazenadas por longos períodos, o conselheiro informou que a Polícia Federal pediu à agência um período mínimo de três anos.
Uma das medidas mais polêmicas trata do fim da obrigatoriedade de o usuário de internet, com serviço atrelado à telefonia fixa, ter que contratar provedor de acesso. A exigência de contratação continua valendo para pequenos provedores que não integram grupos econômicos com mais de 50 mil clientes de conexão à internet. Com informações do jornal Valor Econômico
2 Comentários:
TUDO QUE SEJA BOM PARA O BRASIL E PARA NOSSA GENTE,QUE SEJA BEM VINDO.
Poderia se reduzir o tempo de armazenamento de dados para apenas um ano e a policia federal criar um sistema que armazena todos os dados. assim a telefonica passaria a pf os dados e a pf iria acumulando indefinitivamente...
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