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sexta-feira, 21 de setembro de 2012

Isso é Serra-Kassab: Tropa da Guarda Municipal bate até em mulheres e crianças desabrigadas

Serra-Kassab tiveram 8 anos para, com o mesmo dinheiro que paga guardas municipais para espancar os pobres, poderia ter mandado cimento e tijolo para organizar a construção de habitação decente nos espaços disponíveis e ordenados da cidade, para os trabalhadores que moram em favelas, porque vivem ali próximo ao trabalho, mesmo que informal.

Falta de dinheiro para financiamento não falta no Minha Casa, Minha Vida, se a prefeitura apresentar bons projetos habitacionais.

No entanto, famílias com crianças, que já viviam no abandono, tendo que se virar morando em barracos feitos com madeirite de tupumes e outras sobras de materiais, na favela do Moinho, perderam tudo o que tinham em um incêndio. Ao tentarem voltar para seus barracos, a guarda municipal do Kassab-Serra proibe, mas a prefeitura não oferece solução de moradia para essa gente que não tem como pagar valores de mercado, e precisam de um programa como o Minha Casa, Minha Vida.

Enquanto isso, o ex-diretor de edificações de Serra e Kassab, Hussain Aref Saab, protagonizou o escândalo das propinas no licenciamento de Shoppings e prédios, e saiu do cargo com centena de imóveis.

Depois do incêndio e antes dessa pancadaria, na quarta-feira, o candidato a prefeito Fernando Haddad (PT) esteve visitando esta favela pela segunda vez, conversando com os moradores, para buscar e apoiar uma solução de moradia decente e definitiva.

Eis a notícia, no Estadão:

Confronto na Favela do Moinho deixa pelo menos uma pessoa baleada

Confronto na Favela do Moinho deixa pelo menos uma pessoa baleada
Moradores do Moinho relataram que guardas-civis, que estão na comunidade para impedir a reconstrução de barracos na área atingida pelo fogo, começaram a agredir mulheres e crianças.


SÃO PAULO - Moradores da Favela do Moinho, na região central de São Paulo, e guardas-civis metropolitanos voltaram a entrar em confronto, na noite desta quinta-feira, 20. Um homem foi baleado na confusão e socorrido na Santa Casa de Misericórdia, também na região central. Na segunda-feira, um incêndio destruiu 80 barracos da comunidade.

De acordo com relatos de moradores do Moinho, a confusão começou por volta das 19 horas, quando as mães voltavam à favela com seus filhos após uma jornada de aula. Eles relatam que guardas-civis, que estão na comunidade para impedir a reconstrução de barracos na área atingida pelo fogo, começaram a trocar hostilidades e a agredir mulheres e crianças.

A Polícia Militar recebeu o chamado para dar apoio na Favela do Moinho por volta das 20h. Segundo o registro, "indivíduos estavam jogando bombas na GCM e havia muitos gritos no local". Viaturas seguiram para a região e o Helicóptero Águia também foi acionado.

A partir daí, o conflito tornou-se generalizado entre moradores e GCMs. "Começaram a agredir e a jogar bomba de gás contra os moradores. Os guardas também invadiram e reviraram as casas", disse o morador Milton Salles, de 55 anos, e um dos fundadores dos Racionais MCs. Seu barraco, onde mora com a mulher e mais seis filhos, foi consumido pelo fogo.

"Estou com a garganta seca e tem muita gente ferida", relatou Andreia Aparecida Evangelista, de 34 anos. Ela se abrigou com filhos no barracão da Escola de Samba Primeira da Aclimação, que fica na região do Moinho.

O senador Eduardo Suplicy (PT) foi chamado por líderes comunitários para tentar intermediar o confronto. "Pedi a todos que se acalmassem. Estavam todos gritando. Vi diversas pessoas feridas com balas de borracha, e pedi para ter um diálogo com a GCM", disse Suplicy.

O senador contou também que o padre Julio Lancellotti estava na comunidade para amparar moradores e negociar o fim do conflito.

Haddad ouve moradores da favela do Moinho:

Quanta diferença. Enquanto a dupla Serra e Kassab manda a guarda baixar o porrete, Haddad foi ouvir os moradores para resolver os problemas, que não são só deles, pois afetam toda a cidade.

1 Comentários:

henrique de oliveira disse...

Caramba os demos tucanos ateiam fogo nas favelas e ainda usam a guarda pretoriana para não deixar eles se erguerem novamente.

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