Haddad vai muito bem. O eleitor está na fase do namoro. Na reta de chegada vai casar.

O PIG (Partido da Imprensa Golpista) espalha boatos, arranja pesquisas esquisitas, tenta impor noticiário desgastante, como se a eleição de Haddad tivesse problemas. É tudo falso para desanimar a militância de Haddad. Toda campanha tem problemas localizados, e tem que trabalhar para vencer, porque os adversários também trabalham. Foi assim até com Dilma que estava na frente, e sofreu ataques de baixarias.

Mas Haddad vai muito bem e está qualitativamente bem posicionado (até no Datafolha tucano aparece vencendo Serra no segundo turno). Só não pode haver é acomodação da militância, por isso o PIG investe nisso.

Haddad arrancou na primeira semana de TV. Depois todos os candidatos estabilizaram, o que demonstra que o eleitor ainda está "namorando", para escolher com quem vai "casar". E se não escolheu ainda os políticos mais antigos que já conhecem, é porque o eleitor não está gostando deles e vai escolher entre os novos, e Haddad é quem está se apresentando melhor para ser o escolhido, tem mais cara de boa novidade e mais cara de oposição à Kassab, coisa que o eleitor quer.

A escolha desse tipo eleitor deve acontecer nos últimos 10 dias, e ser capturada de forma mais clara nas pesquisas divulgadas na última semana, quando Haddad deve dar nova arrancada, e deixar Serra para trás de vez.

A campanha de Haddad precisa continuar mostrando que é o melhor candidato sob todos os aspectos, desde o bom administrador no Ministério da Educação, passando pelo candidato mais humano, que se preocupa em governar para todos e erradicar a pobreza de São Paulo, até o quesito ético, pois é o candidato que tem ficha realmente limpa entre os favoritos. Explicando isso com liguagem popular e didática, grande parte dos eleitores finalmente decidirá votar nele. E a militância não pode cair na apatia. Tem que continuar fazendo campanha com garra, vestir a camisa, conversar, buscar cartazes para pregar na janela (ou fazer download e imprimir), declarar seu voto aos amigos e parentes argumentando os motivos, divulgar o plano de governo e a biografia aos amigos na internet e no boca a boca. Em duas semanas, o mesmo salto dado nas pesquisas no início do horário eleitoral se dará na reta de chegada para, não só ultrapassar Serra, como também chegar impulsionado no segundo turno.