O candidato do PRB à Prefeitura, Celso Russomanno, usou a cota parlamentar de passagens aéreas enquanto deputado federal para levar a filha a Nova York e a mulher a Montevidéu. De acordo com relatório de passagens emitidas para o gabinete do ex-deputado entre, obtido pelo JT, foram emitidos oito bilhetes de sua cota para familiares ou terceiros. As informações são do Estadão
Em novembro de 2007, foram emitidos dois bilhetes internacionais, de ida e volta, para Nova York em nome da filha do ex-deputado, Luara Russomanno. O valor de cada trecho foi de R$ 2.373. A filha de Russomanno foi participar de um intercâmbio nos Estados Unidos.
Um ano depois foi emitido outro bilhete para Russomanno, dessa vez para a sua mulher, Lovani Russomanno. A passagem era para Montevidéu, no valor de R$ 1.281,14. Na época, Russomanno era integrante do Parlasul e costumava viajar para o Uruguai para participar das sessões.
A “farra das passagens”, conforme ficou conhecido o escândalo envolvendo a emissão de bilhetes aéreos pelos parlamentares para levar amigos, familiares e afins para o exterior, estourou em 2009 e envolveu 261 dos 513 deputados federais.
A Câmara dos Deputados não tinha uma regulamentação específica sobre a emissão dos bilhetes. Depois do caso se tornar público, a Casa editou uma norma, que estipulou critérios, segundo os quais as passagens só podem ser emitidas para os deputados ou para funcionários do gabinete.
Além das viagens para o exterior, há na cota do parlamentar emissão de bilhetes para cidades do Brasil. Foram emitidas passagens para Porto Alegre, Chapecó e Brasília em nome de Lovani em 2008. Também aparece um bilhete para Fabiane Kuhn, funcionária dele, para Chapecó.
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