Durante o julgamento do deputado João Paulo Cunha (PT-SP), no chamado "mensalão", quando Gilmar Mendes fez um aparte durante o voto do revisor Lewandowski para dizer que nem precisaria explicar a absolvição pela acusação de "lavagem de dinheiro", deu pinta de que seguirá o voto do revisor.
Palpites são sempre temerários, mas a lógica indica que Gilmar Mendes assim votará.
O motivo é que, se condenar João Paulo, ignorando todos os testemunhos a seu favor e auditorias que atestam a lisura do contrato com a Câmara dos Deputados, para considerar apenas os dois fatos isolados apontados pela acusação que geraram a suspeita, as portas da inquisição ficarão abertas no judiciário.
E aí, como o próprio Gilmar terá o benefício da dúvida a seu favor, se amanhã ou depois, o avião que ele disse ter pego carona para Goiânia, for de alguém com interesse no processo da CELG que ele puxou para o STF, e Demóstenes Torres confabulou com Cachoeira que era motivo para comemorar?
O que dirá Merval Pereira? E a tucana Eliane Cantanhede? E a serrista Dora Kramer?
O jornal "O Globo" publicará uma capa com letras garrafais na manchete "Gilmar Mendes agora absolve político do PT", como fez com Lewandowski?
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2 Comentários:
Nada. Simplesmente ficará c/cara de tacho.
O PIG vai perder a guerra. Mas temos que ter cuidado, pois a Cantanhêde e a Kramer devem estar pensando quao será o próximo artigo a ser publicado, tipo 'STF não precisa seguir o devido processo legal, pois a imprensa já provou tudo"...kkk
Mauro Rodrigues
Belém/Pa
http://www.100rabopreso.blogspot.com
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