Eliane Pinheiro, pediu exoneração da chefia de gabinete do governador Marconi Perillo (PSDB/GO), alegando não querer expor o governo do Estado à "especulações da mídia".
Relatório da Polícia Federal aponta ela trocando telefonemas e mensagens de texto com Carlinhos Cachoeira, para informar com antecedência o prefeito Geraldo Messias (PP), de Águas Lindas de Goiás, que sua casa seria alvo de busca e apreensão.
Segundo a PF, Eliane também teria uma das linhas Nextel com Cachoeira, habilitada nos Estados Unidos, para fugir dos grampos da PF.
Ela alega que quem aparece nas gravações não é ela: "Fui também vítima de um grande equívoco pela coincidência do meu nome com o de uma outra Eliane, que desconheço, e que protagoniza conversas telefônicas grampeadas na investigação", disse a ex-assessora na carta de demissão.
Ela coloca culpa na imprensa, por linchamento sem direito a um processo judicial, porém é pouco convincente, por dois motivos:
1) Se ela diz que a Eliane do telefone é outra, é só exigir perícia da voz, e mostrar que os números dos telefones grampeados legalmente não são do gabinete, nem dela.
2) Se ela nada tivesse a ver com tais telefonemas, seria melhor para Perillo mantê-la, pois demonstraria confiança na inocência. O afastamento soa como confissão de culpa e tentativa de apenas esvaziar a denúncia, sem apurá-la, para não chegar ao governador.
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