O líder tucano Álvaro Dias (PSDB/PR) e o bufão Mário Couto (PSDB/PA), tendo Randolfe Rodrigues (PSOL/AP) como coadjuvante, bem que tentaram seguir a pauta do PIG (Partido da Imprensa Golpista) de derrubar ministros, buscando constranger Mantega com denúncias na Casa da Moeda. O ministro foi firme ao dizer:
"Não houve nenhuma denúncia formal, denúncia concreta que não fosse investigada pelo Ministério da Fazenda. Desafio alguém a me mostrar uma denúncia formal que não foi investigada".
Sobre o noticiário que superestima disputas no Banco do Brasil e Previ, o ministro calou a oposição, ao lembrar que foi-se o tempo em que o Banco dava prejuízos bilionários cobertos pelo governo (em alusão ao governo FHC):
""Vejo uma tempestade em copo d'água. Temos duas instituições sólidas, a equipe que esta lá é considerada muito eficiente...
... Apareceram fofocas, parecia que tinha disputa de cargos e chamei todo mundo (para conversar). Isso causou uma certa perturbação e decidi enquadrá-los todos...
... Não vamos esquecer que no passado (o BB) deu prejuízos bilionários que o governo teve de cobrir, hoje é diferente. Isso mudou..." - afirmou o ministro, após citar como a boa performance do BB, com o lucro do BB de 12,1 bilhões de reais no ano passado e o fato de a Previ não cobrar contribuição de seus associados.
O resto da sessão foi uma aula de economia que tranquiliza a nação sobre os bons rumos da economia brasileira, apesar das intempéries internacionais que quebrava o Brasil na era demotucana.
Brasil bem preparado para outro ano de desafios, diante da crise
O ministro manifestou otimismo em relação ao crescimento da economia brasileira em 2012, em torno de 4,5%. Para ele o Brasil continua sendo um dos poucos países com o privilégio de crescer gerando empregos e elevando a massa salarial.
"Nós temos as condições para que a economia continue crescendo. O Brasil é hoje um país sólido, do ponto de vista dos fundamentos fiscais e monetários. É um país que tem crédito, o mercado avança. Tem desafios como aumentar a infraestrutura, aumentar a produtividade e competitividade, e reduzir custos. Mas está havendo muito investimento que vai ter resultados positivos...
...Foi complicado em 2011. Tivemos que enfrentar a inflação e a crise. Mas o crescimento da economia [2,7% em 2011] foi satisfatório e se deu com a elevação do nível do emprego. Nesse quesito, a população está sendo bem atendida”.
O ministro defendeu a política fiscal do governo com o controle dos gastos públicos e a manutenção da meta fiscal acima de 3% do Produto Interno Bruto (PIB) como forma de enfrentar a crise. Mantega assegurou ainda o compromisso do governo em controlar a inflação e de manter a taxa básica de juros, a Selic, em apenas um dígito. “O Brasil caminha para ter taxa de juros em patamares que poderemos dizer, assim, normais, de um dígito”, disse.
Guerra cambial
Para o Mantega, a principal medida de defesa do Brasil é administração do câmbio, dizendo que "não podemos fazer papel de bobos", frente à desvalorização cambial forçada por outros países. Sem medidas, como elevação do IOF, o dólar já estaria em R$ 1,40 e indústria quebrada, sem conseguir exportar nada e sofrendo com preços predatórios dos importados.
Blairo Maggi (PR-MT) questionou como ficarão os exportadores depois da ampliação da cobrança de Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) de 6%, nas negociações externas para liquidação em até cinco anos, por entender que haverá prejuízos para o setor. Mantega admitiu a possibilidade de efeito colateral, mas disse que o Ministério da Fazenda vai contornar a questão.
Guerra fiscal
Mantega defendeu o fim da guerra fiscal entre os estados, pois, no conjunto da obra, todos os estados saem perdendo. Manifestou apoio à Resolução 62, de autoria do senador Romero Jucá (PMDB-RR), que equaliza a cobrança do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) em todo o território nacional. Por fim, disse buscar o entendimento com o Congresso e governadores para resolver a questão.
Redução de encargos sobre empregos
Outro tema debatido na audiência foi a desoneração da folha de pagamento, que, de acordo com Mantega, é fundamental para aumentar a competitividade das empresas. O ministro informou que receberá, nesta semana, representantes de cinco setores da indústria para definir como reduzir o custo patronal na contratação de funcionários. “Vamos mexer na alíquota [do Instituto Nacional da Seguridade Social] e, em breve, faremos o anúncio, provavelmente abarcando mais setores”.
Poupança
O ministro afirmou que o governo não tem planos de alterar a remuneração da poupança neste momento:
"Não temos nada a declarar em relação à poupança. Por enquanto, com as taxas de juros que estão sendo praticadas, ela continua se viabilizando e viabilizando outras aplicações", completou.
Outro tema debatido na audiência foi a desoneração da folha de pagamento, que, de acordo com Mantega, é fundamental para aumentar a competitividade das empresas. O ministro informou que receberá, nesta semana, representantes de cinco setores da indústria para definir como reduzir o custo patronal na contratação de funcionários. “Vamos mexer na alíquota [do Instituto Nacional da Seguridade Social] e, em breve, faremos o anúncio, provavelmente abarcando mais setores”.
Poupança
O ministro afirmou que o governo não tem planos de alterar a remuneração da poupança neste momento:
"Não temos nada a declarar em relação à poupança. Por enquanto, com as taxas de juros que estão sendo praticadas, ela continua se viabilizando e viabilizando outras aplicações", completou.
2 Comentários:
Li em algum lugar que o ministro foi blindado. Aí eu fiquei com uma duvida, desde quando a oposição blinda alguém?
Enfim se o ministro passeou nesse inquérito é porque não deixou nenhuma pergunta sem resposta, não fugiu de temas dito inquietantes.
Depois dessa não adianta mais atacar o ministério da fazendo e muito menos o BC.
Azuir Disse:
Em meio a Crise Internacional, Brasil Navegando sobranceiro.
Quem é do mar não enjôa e, o velho marinheiro leva o barco devagar.
Abração Amigo para todos.
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