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quarta-feira, 15 de fevereiro de 2012

TSE rejeita contas da campanha de 2006 de Delfim

A ministra do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) Nancy Andrighi arquivou ontem um recurso apresentado pelo ex-deputado e economista Antônio Delfim Netto. Candidato a deputado federal pelo PMDB de São Paulo em 2006, ele teve suas contas de campanha rejeitadas pelo Tribunal Regional Eleitoral de São Paulo (TRE-SP). O ex-deputado não conseguiu se reeleger e ficou como suplente da legenda, ao receber 38.085 mil votos.

Delfim Netto recorreu ao TSE sob o argumento de que os problemas identificados pelo TRE-SP eram de "natureza meramente formal" e não comprometiam a análise das contas.

As contas não foram aprovadas pelo TRE-SP devido à existência de recibo eleitoral sem assinatura; falta de identificação de um doador de R$ 100 mil e a contratação de duas empresas com atividades incompatíveis com a que exercem.

Na época, Delfim recebeu R$ 1,8 milhão para financiar sua campanha, dos quais R$ 100 mil descritos de recursos próprios. Além de doações repassadas pelo diretório regional do partido, no valor de R$ 550 mil, o então candidato recebeu contribuições de instituições do mercado financeiro e de empresas, especialmente do ramo da mineração. Do mercado financeiro, doaram Bovespa (R$ 50 mil), BM&F (R$ 70 mil), Associação Nacional das Instituições do Mercado Financeiro (R$ 50 mil) e banco BMC (R$ 50 mil). Do setor produtivo, recebeu da Caemi mineração a maior doação, de R$ 300 mil, seguida pela Pirelli Pneus (R$ 250 mil) e Companhia Brasileira de Alumínio (R$ 250 mil).

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