Após a primeira reunião de planejamento para 2012 da presidente Dilma Rousseff com ministros da área social, ontem, foi anunciado que o governo pretende incluir este ano 320 mil novas famílias ao contingente de 13,3 milhões já atendidas pelo Bolsa Família - principal ação do programa Brasil sem Miséria. Lançado no ano passado, a meta desse programa é tirar 16 milhões de pessoas da extrema pobreza até 2014. O número de novos benefícios a serem concedidos pelo Bolsa Família é menor do que o do ano passado, quando 407 mil novas famílias foram incluídas.
Ao final da reunião, a ministra do Desenvolvimento Social, Tereza Campello, fez um balanço positivo do primeiro ano do governo Dilma na área social. Ela disse que a presidente frisou que as ações do Brasil sem Miséria devem ter as crianças como foco. Anunciou também que o novo benefício que passou a ser dado em 2011 para 130 mil gestantes e nutrizes pretende atingir este ano 270 mil mulheres grávidas e que estejam amamentando.
- Como a presidente mesmo disse, estamos muito satisfeitos, mas precisamos e queremos fazer mais - disse Tereza.
O governo anunciou ainda que oito estados e o Distrito Federal fizeram parcerias com o governo para complementar o benefício do Bolsa Família pago a 450 mil famílias: Rio de Janeiro, São Paulo, Mato Grosso, Goiás, Espírito Santo, Rio Grande do Sul, Amapá e Rondônia. A média do incremento estadual é de R$80, que se soma ao benefício médio do Bolsa Família, de R$120. O Rio foi o primeiro a aderir e vem pagando o complemento desde outubro do ano passado.
Além de incrementar o Bolsa Família, o Brasil sem Miséria pretende abrir 300 mil vagas este ano para cursos profissionalizantes para várias carreiras - pintor, eletricista, jardinagem, cuidador de idoso e até sushimen. Outra ação que será inflada em 2012 é a inclusão rural. Segundo Tereza, 250 mil novas famílias de agricultores familiares receberão assistência técnica, sementes e fomento para melhorar sua produção. O valor do fomento é de R$2.400, pagos em quatro parcelas a fundo perdido.
Apesar de todo o esforço que o governo anuncia na área social, a ONG Oxfam divulgou ontem um estudo que mostra que o Brasil é o segundo país mais desigual, entre os membros do G-20. Só perde para a África do Sul. Tereza argumentou que é preciso olhar a evolução do Brasil nos últimos anos:
- Uma coisa é olhar a situação hoje, outra coisa é olhar a evolução que tivemos. O Brasil, reconhecidamente por todas as instituições internacionais, é o país que mais vem reduzindo desigualdades. Agora, temos 500 anos de história. Primeiro, temos de olhar o filme, tiramos 28 milhões de pessoas da pobreza e 40 milhões de pessoas entraram na classe média. Temos ainda a meta de incluir 16 milhões de brasileiros. Achamos possível, porque estamos partindo desse patamar.
1 Comentários:
Sou eleitor do PT, mas não entendo uma coisa. OS empresários dizem que estão contrantando os Haitiano por falta de mão de obra. Então por que ao invés do governos gastar dinheiro com Bolsa família não encaminha-os para essas vagas. Essa vinda indiscriminada de estrangeiros irá prejudicar os trabalhadores brasileiros. Sinceramente, como defensor do PT estou decepcionado com o Lula por ter feito tanta propagando do Brasil e atraído tantos estrangeiros para roubar nossas vagas. De que adianta o Brasil crescer se os estrangeiros são sempre os beneficiados. Até parece demagogia do PT pra continuar a receber votos desses estrangeiros que serão os futuros eleitores. Estou pensando seriamente em parar de votar no PT.
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