A Anistia Internacional decidiu acompanhar com lupa os preparativos da Copa do Mundo de 2014 e, principalmente, das Olimpíadas de 2016 no Rio de Janeiro. Acusa o prefeito do Rio, Eduardo Paes (PMDB), de forçar a remoção de famílias das áreas onde estão sendo executadas obras de infraestrutura (Transoeste, TransCarioca e TransOlímpica, entorno do estádio do Maracanã e do cais do porto). Relatora Especial das Nações Unidas para o direito à moradia adequada, a urbanista Raquel Rolnik reivindica a suspensão das remoções e um canal de diálogo e negociação com as comunidades atingidas.
Críticas à remoção de moradores
A Anistia Internacional condenou ontem a remoção de famílias nos preparativos para a Olimpíada de 2016. O texto, enviado ao Comitê Olímpico Internacional (COI), aponta que moradores de dezenas de bairros de baixa renda perderam ou estão sob risco de serem desalojados de suas casas, o que "fere os valores que as Olimpíadas representam e os compromissos internacionais do Brasil com os direitos humanos". A Anistia diz ainda que as famílias atingidas não vêm sendo indenizadas.
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