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quarta-feira, 23 de novembro de 2011

“Bandidos de toga”?

O conselheiro do TCE, Robson Marinho também está sendo investigado por ter sido beneficiado pela rede de pagamento de propinas que teria sido montada pela multinacional Alstom e que teria contemplado integrantes do PSDB e autoridades do governo tucano paulista – principalmente via contratos da Eletropaulo e do Metrô – desde as administrações Mário Covas (1995-2001), passando pelos governos Geraldo Alckmin e José Serra, conforme investigação da justiça da Suíça.


A Justiça de São Paulo determinou ontem o afastamento de Eduardo Bittencourt Carvalho do cargo de conselheiro do TCE (Tribunal de Contas do Estado) e a indisponibilidade de seus bens.

É a primeira vez que um conselheiro -Bittencourt também já presidiu o órgão- é afastado por suspeita de enriquecimento ilícito.

A decisão é da juíza Marcia Helena Bosch em ação do Ministério Público Estadual que pede a condenação de Bittencourt por improbidade administrativa, enriquecimento ilícito e lavagem de dinheiro.

A ação sustenta que, de 1995 a 2009, Bittencourt acumulou patrimônio de pelo menos R$ 50 milhões, contra renda comprovada de R$ 6 milhões. Segundo a decisão, o conselheiro deve ser afastado liminarmente para não prejudicar as investigações.

O bloqueio dos bens foi determinado para garantir eventual ressarcimento aos cofres públicos.

A assessoria de imprensa do TCE disse que a decisão deve ser cumprida quando o órgão for notificado.

Em sua decisão, a juíza ordenou também o bloqueio dos bens da ex-mulher, da namorada e de empresas administradas por Bittencourt.

A suspeita é que seu enriquecimento teria origem em cobrança de propina em troca da aprovação de contratos.

Segundo a investigação, Bittencourt movimentou recursos em contas nos EUA e em offshores no Caribe.

Decisão de afastá-lo foi tomada em ação que pede sua condenação por

- Enriquecimento ilícito

- Lavagem de dinheiro

- Improbidade administrativa

R$ 50 mi

foram acumulados por ele entre 1995 e 2009, segundo o Ministério Público. No período, sua renda comprovada é de R$ 6 mi

1 Comentários:

J. Carlos disse...

Cadê o estardalhaço da imprensa? Ou isso não é motivo suficiente quanto uma tapioca?

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