O conselheiro do TCE, Robson Marinho também está sendo investigado por ter sido beneficiado pela rede de pagamento de propinas que teria sido montada pela multinacional Alstom e que teria contemplado integrantes do PSDB e autoridades do governo tucano paulista – principalmente via contratos da Eletropaulo e do Metrô – desde as administrações Mário Covas (1995-2001), passando pelos governos Geraldo Alckmin e José Serra, conforme investigação da justiça da Suíça.
A Justiça de São Paulo determinou ontem o afastamento de Eduardo Bittencourt Carvalho do cargo de conselheiro do TCE (Tribunal de Contas do Estado) e a indisponibilidade de seus bens.
É a primeira vez que um conselheiro -Bittencourt também já presidiu o órgão- é afastado por suspeita de enriquecimento ilícito.
A decisão é da juíza Marcia Helena Bosch em ação do Ministério Público Estadual que pede a condenação de Bittencourt por improbidade administrativa, enriquecimento ilícito e lavagem de dinheiro.
A ação sustenta que, de 1995 a 2009, Bittencourt acumulou patrimônio de pelo menos R$ 50 milhões, contra renda comprovada de R$ 6 milhões. Segundo a decisão, o conselheiro deve ser afastado liminarmente para não prejudicar as investigações.
O bloqueio dos bens foi determinado para garantir eventual ressarcimento aos cofres públicos.
A assessoria de imprensa do TCE disse que a decisão deve ser cumprida quando o órgão for notificado.
Em sua decisão, a juíza ordenou também o bloqueio dos bens da ex-mulher, da namorada e de empresas administradas por Bittencourt.
A suspeita é que seu enriquecimento teria origem em cobrança de propina em troca da aprovação de contratos.
Segundo a investigação, Bittencourt movimentou recursos em contas nos EUA e em offshores no Caribe.
Decisão de afastá-lo foi tomada em ação que pede sua condenação por
- Enriquecimento ilícito
- Lavagem de dinheiro
- Improbidade administrativa
R$ 50 mi
foram acumulados por ele entre 1995 e 2009, segundo o Ministério Público. No período, sua renda comprovada é de R$ 6 mi
1 Comentários:
Cadê o estardalhaço da imprensa? Ou isso não é motivo suficiente quanto uma tapioca?
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