Uma Presidenta encontrou-se com 6 governadores, para lançar ações que retirarão da extrema pobreza 2,6 milhões de brasileiros da Região Norte, muitos deles nos confins da floresta Amazônica... e esse fato, na quarta-feira, não foi noticiado com o devido destaque na imprensa brasileira.
O telejornal de maior audiência no Brasil, o Jornal Nacional, TV Globo, virou as costas para o Brasil da Região Norte e sequer noticiou este fato. O Jornal da Record também ignorou. A TV Bandeirantes noticiou.
Bolsa Verde
Se não bastassem os números de tamanho amazônicos citados acima, nestas ações foi lançado um importante programa para conservação da floresta: o Bolsa Verde.
É um valor de R$ 100 por mês (R$ 300 por trimestre, para ser exato) pago a famílias de baixa renda por serviços ambientais de conservação das áreas onde vivem e trabalham.
O objetivo é estimular a preservação ambiental das Florestas Nacionais, Reservas Extrativistas e Projetos de Assentamento Florestal, de Desenvolvimento Sustentável.
Quando Dilma visitou Manaus, na quarta-feira, 8 mil famílias já estavam incluídas no Bolsa Verde, e já vão receber o dinheiro a mais a partir de outubro, junto com o Bolsa Família.
Até 2014, a meta é incluir 72 mil famílias com o Bolsa Verde.
Além disso, o Exército e os Correios, que tem maior presença na região, irão ajudar a cadastrar no Bolsa família, aqueles pobres que tem direito, mas são "invisíveis", que nem conseguem chegar às prefeituras de seus municípios para solicitar seus direitos.
Falou em Bolsa para pobre, o DEMo é contra
O deputado federal Pauderney Avelino (DEMos/AM), o último sobrevivente da oposição no Amazonas, já saiu resmungando contra: "não passa de ação publicitária para promover a imagem do Governo Federal"...
Tchau, pobreza! Bem-vindos à classe média
Mas as boas notícias não pararam por aí, e o Bolsa Família e o Bolsa Verde não é o fim da linha para estas famílias.
No evento, realizado no Teatro Amazonas, cooperativas da agricultura familiar assinaram com o poder público e com redes privadas de supermercados contratos para vender seus produtos.
A Cooperativa Agroindustrial dos Produtores do Projeto de Assentamento Uatumã passará a fornecer para prefeitura de Manaus 730 toneladas (R$ 3,4 milhões) de banana, mamão, melancia, abacaxi, limão, laranja, cheiro verde, abóbora, macaxeira, couve, arroz, farinha de mandioca e farinha de tapioca para a merenda de 260 mil alunos de 430 escolas.
Uma rede de supermercados do Acre vai comprar mensalmente 174,8 toneladas de aves (R$ 742 mil ) da Cooperativa dos Fornecedores de Aves de Brasiléia (Agroaves), projeto apoiado pelo programa Territórios da Cidadania.
Esse é um dos focos do Plano Brasil Sem Miséria: geração de renda para as famílias dando apoio à comercialização dos produtos da agricultura familiar nas compras públicas, como os programas de Alimentação Escolar (PNAE) e de Aquisição de Alimentos (PAA), e nas redes privadas, como prevê o acordo com a Associação Brasileira de Supermercados (ABRAS) para aumento da quantidade e variedade de produtos da agricultura familiar nas redes varejistas.
3 Comentários:
Não sei porque esse nome Pauderney A.? Sem maldade isso me sugere pau-de-galinheiro, a culpa não é deles, mas dos pais que deveriam escolher nomes para os filhos que não soassem mal.
Adorei essa idéia.
Pagar para que o homem e mulher da floresta preserve a floresta com R$100, mas principalmente que as atividades extrativistas dos pequenos que sim contribuem para a manutenção da selva sejam economicamente mais viavéis tirando os atravessadores e o governo através das cooperativas estrativistas sustentáveis criadas pelos moradores da floresta compre suas produções é uma sacada de mestre.
É assim que vamos fazer o Brasil se desenvolver em todos os cantos do país.
Esse projeto quem formulou está de parabéns, não deixou pontas soltas. Olhou o lado economico e social, mas principalmente a preservação ambiental sustentável. Não tem como errar, esse projeto vai funcionar com toda a certeza. Além de ser lindo, afinal os pequenos moradores da Amazonia já foram por anos esquecidos pelos governos de direita, esse resgate de cidadania não tem preço.
Se os noticiários, de um modo geral forem se dar ao luxo de falar sobre as boas realizações do governo federal, não terão tempo para as noticias que verdadeiramente "interessam ao povo": crimes, sacanagem, fofocas, difamações, etc..Enfim tudo de boa para a (des)informação da população.
lia vinhas
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