O primeiro Orçamento elaborado pela equipe da presidente Dilma Rousseff prevê despesas com investimento 8,3% maiores frente às deste ano. Serão R$165,3 bilhões contra R$ 152,5 bilhões em 2011. Desse total, R$106,8 bilhões virão de empresas estatais e R$58,5 bilhões de ministérios. A despeito desse crescimento, a Petrobras vai investir menos no país: R$ 77,9bilhões contra R$ 78,7 bilhões em 2011.
Todas as outras principais estatais, por outro lado, vão aumentar as aplicações de recursos em solo brasileiro. A Eletrobras passa de R$ 8,2 bilhões para R$ 10,1 bilhões; o Banco do Brasil, de R$ 2,2 bilhões para R$ 3 bilhões; a Caixa Econômica Federal, de R$ 1 bilhão para R$ 1,3 bilhão. Os investimentos da petrolífera também vão encolher no exterior e despencar de R$ 12,6 bilhões para R$ 9 bilhões.
A ministra do Planejamento, Miriam Belchior, fez questão de frisar que o governo está empenhado em gastar com mais qualidade. "Vamos investir mais e melhor", disse. Além do orçamento, a ministra entregou ao Congresso Nacional o Projeto de Lei do Plano Plurianual (2012/2015), que prevê despesas de R$ 5,4 trilhões até 2015.
Apesar das críticas de analistas, para os quais o documento "está fora da realidade", a ministra defendeu o projeto. "Ele é exatamente um momento de aperfeiçoamento em relação às experiências anteriores. É um instrumento relativamente novo na estrutura de planejamento do Estado brasileiro", disse a ministra. "Estamos fazendo nesse momento um avanço significativo para que ele seja capaz de funcionar ainda melhor como instrumento de planejamento e de monitoramento da ação governamental", defendeu
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