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quarta-feira, 5 de janeiro de 2011

Alckmin quer distância de Serra:Alckmin venderá prédio que Serra mandou reformar

Após ordenar a venda de imóveis e a reavaliação dos contratos de aluguel onde estão as secretarias de Estado, o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, escolheu o primeiro alvo: um dos edifícios da Secretaria do Planejamento, que está desocupado e foi submetido a uma reforma, de R$ 18,9 milhões, na gestão José Serra/Alberto Goldman.

O edifício, que será vendido, fica na Rua Iguatemi, no Itaim, bairro nobre da capital, e tem área total de 10 mil metros quadrados. A reforma é tocada pela Construtora Cronacon, que venceu licitação em outubro - a iniciativa da obra, porém, vem do período em que Serra estava à frente do governo.


Gastos.

O atual gasto com aluguéis é de R$ 130 milhões ao ano com cerca de 700 imóveis, incluindo os do Judiciário. Assim que assumiu, Alckmin impôs redução de gastos ao secretariado, além da proposta de revitalização do centro da cidade com o aumento de circulação de funcionários do governo.

Mesmo em obras, o governador acredita que o edifício do Itaim pode ser vendido e gerar receita para o governo. Para isso, a pedida deve chegar a R$ 70 milhões. A ideia é comprar, com esse valor, 30 mil metros quadrados no centro de São Paulo, acomodar o Planejamento e desocupar o edifício dos Jardins.

As últimas aquisições de edifícios do governo foram em 2003, quando Alckmin comprou dois blocos de prédios do Banco Itaú, na Rua Boa Vista, no centro.

Compras.

O governador chegou a estudar a compra do Edifício Altino Arantes, o antigo Banespa, mas recebeu resposta negativa do Banco Santander, atual proprietário. Há, porém, a expectativa de compra de dois edifícios próximos ao Cidade I e II.

O tucano aguarda ainda decisões de outros bancos que estão no centro e podem estar de mudança, como fez o Itaú quando foi para o complexo do Jabaquara, na zona sul.

Alckmin deve finalizar ainda a compra do imóvel onde está a Fundação Sistema Estadual de Análise de Dados (Seade), na Luz, também no centro de São Paulo. Para os imóveis alugados por secretarias no interior, a determinação é a mesma.

A pasta do Meio Ambiente, tocada por Bruno Covas, irá rever os contratos que custam, segundo ele, R$ 800 mil em aluguéis.Informações Estadão

2 Comentários:

Andre Luis disse...

Típico de tucano. Primeiro, gasta uma fortuna reformando patrimônio público. Depois, entrega à preço pífio para os "cumpadi" da iniciativa privada.

Anônimo disse...

...brigam os tucanos
...descobrem-se os maganos

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