Na última semana de trabalho do Congresso e a menos de dez dias do Natal, deputados e senadores planejam aprovar reajuste de 61,83%% nos próprios salários e aumento de 133,96% no valor do vencimento do presidente da República. O projeto está pronto e fixa os salários dos parlamentares e de Dilma Rousseff em R$ 26.723, o mesmo pago aos ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) – teto do funcionalismo público.
O aumento do salário dos deputados provoca efeito cascata no teto do vencimento nas outras casas legislativas. Os 94 deputados estaduais de São Paulo recebem 75% dos vencimentos dos federais, e os 55 vereadores paulistanos, 75% dos ocupantes da Assembleia Legislativa paulista. Se aprovada a mudança, eles passarão a ganhar, respectivamente, R$ 20.042 e R$ 15.031.
A aprovação do projeto, que entrará na pauta do plenário entre terça e quarta-feira, significará aumento no salário da presidente eleita de mais de R$ 15 mil em relação ao que é pago atualmente ao presidente Lula – que ganha R$ 11.420,21 brutos, o menor salário entre chefes dos três Poderes. Os parlamentares recebem R$ 16.512 – mas embolsam 15 salários por ano. Vice-presidente e ministros ligados ao Executivo têm salário de R$ 10.748.
“O aumento é para todos. Vamos equiparar todos com o teto e acabar com essa lambança de quatro em quatro anos ter de discutir o valor”, afirmou o deputado Nelson Marquezelli (PTB), quarto-secretário da Mesa e responsável pelo projeto.
Efeito cascata
No projeto que deve ir à votação, a ideia é vincular o salário dos parlamentares ao do STF. Dessa forma, assim que os magistrados tiverem reajuste, parlamentares também teriam. A fórmula acabaria com e a repercussão negativa junto à sociedade. Essa vinculação, no entanto, só poderá ser feita por proposta de emenda constitucional, o que levaria meses de discussão. “No ano que vem se discute essa PEC (proposta de emenda constitucional)”, disse Marquezelli.
A aprovação do aumento agrada a maioria dos deputados, que reclamam da falta de reajuste nos últimos anos. Em 2007, os parlamentares reajustaram seus salários em 28,5%, que repunha a inflação acumulada de quatro anos. O projeto de reajuste precisa ser aprovado na Câmara e no Senado, mas não precisa ser sancionado pelo presidente.Com informações do JT
5 Comentários:
Quero ver essa turma encarar o funcionalismo e aposentados do estado e dizer que não tem dinheiro pra melhorar salarios e aposentadorias.
É muita canalhice, isso sim!!! Para o aposentado, para o salário mínimo, assistência a quem serve o povo de verdade como saúde, educação, segurança...vem lá os minguados salários, correções que quase nem mantém o poder de compra!!! E depois os mesmos canalhas vão sufocar o povo com tantos impostos!!Haja paciência!!!
Se tem uma grande impressão, quanto mais se investe mais falta de respeito nos vemos por parte de alguns setores do funcionalismo publico. Pelo jeito não existe lei que imponha limite da diferença salarial do funcionalismo publico, pois se não existe é uma lei que tem que existir e não tem desculpa pra essa falta de respeito.
Não pode haver aumento...É INCONSTITUCIONAL...todas as casas Legislativas devem VOTAR os aumentos ou reposições salariais ANTES DA ELEIÇÃO...simples assim...
ISSO NÃO PODE ACONTECER, NINGUÉM SIMPLESMENTE POR DECRETO OU POR FALHAS NA LEI PODE AUMENTAR SEU PRÓPRIO SALARIO. QUEM DEVE DEFINIR O SALARIO DOS POLÍTICOS É O POVO DE FORMA DIRETA. DA PARA SE FAZER ISSO MUITO BEM COM A URNA ELETRONICA. SALARIO PARA DEPUTADOS, ENTRE TANTO E TANTO OU TANTO E TANTO E TANTO E TANTO , E TODO MUNDO VOTA. PARA SENADOR , IDEM. pARA PRESIDENTE IDEM E CONSEGUENTEMENTE MINISTROS, ETC. ETC.
FÁCIL . SÓ FALTA FAZER A REFORMA POLÍTICA.
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